Com o Rio Grande do Sul ainda sofrendo com as chuvas e áreas alagadas, a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) ainda não sabe quantificar o tamanho do prejuízo causado pelas chuvas e enchentes no estado.
- Está difícil de fazer até esse levantamento, porque a gente tem dificuldade de acesso, de comunicação, a gente tem dificuldade de uma quantificação de perdas - afirma Paulo Pires, presidente da federação.
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Segundo ele, a maior parte das safras de arroz e de soja foram colhidos, mas armazéns, principalmente os que ficam às margens dos rios, foram atingidos e prejudicam os produtos. De acordo com levantamento do Datagro, 17% da safra de soja não havia sido colhida.
- Esses armazéns que foram atingidos pela enchente, com certeza, vão ter prejuízos muito sérios. Mas ninguém sabe quantificar o tamanho disso.
Agora a preocupação são com as próximas safras, especialmente de trigo. Para Pires, há chance de que o início do processo de plantação. Além da terra encharcada, algumas indústrias de fertilizantes estão alagadas. O estado responde por, pelo menos, 39% da produção do país.
- O restante do Brasil, principalmente o Centro-Oeste, planta soja e na sequência planta milho. Aqui não. Nós plantamos soja, plantamos um pouco de milho. Então são duas culturas de verão. O arroz também é uma cultura de verão. E depois nós temos as culturas de inverno. O trigo é a cultura de inverno mais expressiva. A época certa de plantio de trigo seria a partir de início de junho. Então vamos torcer para que até lá faça um período seco.