Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo de abril mostra um dado preocupante em relação à atividade do Rio Grande do Sul. O estudo, uma parceria da Stone com o Instituto Propague que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, apontou que o Rio Grande do Sul teve queda de -9,5% nas vendas do varejo em abril em comparação ao mesmo mês do ano passado. O estado só ficou atrás do Amapá (-13,5%).

Mais treze tiveram queda: Alagoas (-8,8%), Santa Catarina (-5,1%), São Paulo (-4,3%), Paraná (-4,3%), Mato Grosso do Sul (-4,2%), Rio de Janeiro (-1,8%), Acre (-1,6%), Goiás (-1,2%), Bahia (-0,8%), Espírito Santo (-0,7%), Pará (-0,6%), Minas Gerais (-0,6%) e Pernambuco (-0,1%).

Por outro lado, nove estados tiveram aumento de vendas: Amazonas (7,1%), Sergipe (3,9%), Piauí (3,3%), Tocantins (1,8%), Maranhão (1,2%), Mato Grosso (0,9%), Sergipe (0,9%), Ceará (0,7%), Paraíba (0,3%) e Rondônia (0,1%). No Distrito Federal, também houve um aumento de 5,1%. No índice nacional, o volume ficou estável, queda de 0,1% ante abril de 2023.

O dado é preocupante porque a pesquisa não captou os impactos da tragédia no Sul. Reportagem do jornalista Paulo Gratão, da PEGN, mostrou que a Fecomércio- RS indica que o impacto das chuvas no comércio do Rio Grande do Sul pode chegar a 86%. Para o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, a recuperação pode levar até cinco anos.

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