Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Informações da coluna

A projeção de crescimento da economia para este ano registrou um pequeno avanço de 2,05% para 2,09%, voltando o patamar que se encontrava há quatro semanas , apontam os dados do Boletim Focus, que reúne a análise de economista do mercado.

No boletim do Banco Central do Brasil, divulgado nesta segunda-feira, os analistas fizeram ainda um leve ajuste para cima das estimativas de inflação para este ano e o próximo. A previsão do IPCA saiu de 3,88% para 3,90% este ano, e de 3,77% para 3,78% em 2025. Para 2026 e 2027 não houve alteração de cenário quanto a inflação ou o PIB.

Para este ano, a taxa básica de juros da economia, a Selic, se manteve estável em 10,25%, sinalizando que o mercado acredita em apenas mais um corte de 0,25 ponto percentual. O mercado elevou ligeiramente a previsão dos juros para 2025: de 9,18% para 9,25%. Foi mantida em 9% a projeção para a Selic em 2026 e 2027.

Em seu relatório, o Itaú revisou de 10,25% para 10,50%, a expectativa para a Selic ao fim de 2024 e 2025. Na avaliação do banco, "em meio às expectativas de inflação crescentes (já parcialmente desancoradas), atividade econômica resiliente e maiores incertezas doméstica e externa, não há mais espaço para cortes adicionais de juros".

O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na próxima semana, 18 e 19 de junho, para discutir os rumos da taxa Selic. Na última reunião houve uma decisão dividida, tendo sido vitoriosa a defesa de um corte menor do que o indicado pelo comitê, de 0,25 ponto percentual.

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