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Míriam Leitão

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Míriam Leitão

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Informações da coluna

Os velhos fantasmas que voltam a rondar a América Latina

Reação internacional e local de repúdio mostram intolerância com movimentos que buscam ruptura da democracia

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O presidente boliviano, Luis Arce, encontrou-se cara a cara com o líder da tentativa de golpe militar na Bolívia, nas portas do Palácio Presidencial. O comandante do Exército, general Juan José Zuñigaque se negou a entregar o cargo
O presidente boliviano, Luis Arce, encontrou-se cara a cara com o líder da tentativa de golpe militar na Bolívia, nas portas do Palácio Presidencial. O comandante do Exército, general Juan José Zuñigaque se negou a entregar o cargo — Foto: Reprodução de TV via Fotos Publicas

RESUMO

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GERADO EM: 27/06/2024 - 09:48

Fantasmas dos Golpes na América Latina

Os velhos fantasmas dos golpes de Estado assombram a América Latina, com recentes tentativas na Bolívia e no Brasil. Reações internacionais e locais repudiam a quebra da democracia, mostrando resistência a essas ameaças.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

A América Latina sempre foi assolada por golpes de Estado e ditaduras, até hoje, século XXI, esses velhos fantasmas continuam a rondar a região. Tivemos o 8 de janeiro no Brasil, os crimes políticos no Equador, e ainda há a Venezuela que já deixou de ser uma democracia há muito tempo, e tenta reverter isso agora num conturbado processo eleitoral. A Bolívia é o país campeão de golpes de Estado na região e agora volta a viver essa instabilidade, com a tentativa de golpe nesta quarta-feira.

Qual é a boa notícia de tudo isso? É a reação, tanto internacional quanto local, que foi imediata, repudiando a tentativa de golpe na Bolívia. No 8 de janeiro, no Brasil, que veio de outra forma e não chegou a tanques nas ruas, as instituições se levantaram para defender a democracia.

No caso boliviano, ainda é preciso se esclarecer exatamente as circunstâncias dessa ação militar.

De qualquer forma, fica o alívio de ter mais resistência a essas tentativas de ruptura do processo democrático. Mas precisamos nos perguntar: por que o fantasma dos golpes ainda assombram a América Latina?

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