Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Informações da coluna

Após transferir toda a sua carteira de usuários à Unimed Ferj, a Unimed-Rio está se reestruturando para atuar apenas como prestadora de serviço e atingir a lucratividade que há muito fico distante na sua trajetória como operadora de plano de saúde. A expectativa é que todo o processo de transição esteja regulamentado até o fim do terceiro trimestre deste ano. O processo de transição de atividade inclui o enxugamento de 90% da folha de funcionários, a cooperativa deve manter apenas cem dos mil empregados. Cerca de 500 devem ser transferidos à Ferj e os demais serão demitidos, segundo fontes próximas a reestruturação.

Nos projetos de médio e longo prazo para rentabilizar o novo negócio está a diversificação de produtos e serviços. A cooperativa, que tem 4.100 médicos associados pretende, por exemplo, ofertar cartões de descontos ou criar um clube de benefícios para dar acesso a consultas e exames a preços mais populares e firmar pacotes com novos parceiros.

Como parte da estratégia de manter as contas no azul, o acordo que garantiu a transferência dos usuários do plano de saúde da Unimed-Rio à Unimed Ferj prevê o pagamento pela federação de R$ 156 milhões ao ano pela garantia de acesso a rede de médicos da cooperativa carioca e arrendamento do hospital e de postos de atendimento de propriedade da Unimed-Rio.

Além disso, a cooperativa pretende ampliar plataforma de serviços são das empresas investidas, que fazem parte do grupo Unimed-Rio, e hoje rendem a cooperativa R$ 30 milhões por ano. Atualmente a empresa mantém, entre outros, serviços de radioterapia, centro de tratamento de câncer e até hospitais em que atua sozinha ou em conjunto com parceiros.

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