Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) já dá como certa a inclusão das carnes na cesta básica, portanto com tarifa zero. "Muito difícil falar numa cesta básica sem carne", diz. Ele admite que não dá para separar o filé mignon e a picanha dos cortes mais populares. E informa que o impacto deverá ser alto, apenas a carne elevará em 0,5 ponto percentual na alíquota de referência. Mas o deputado tem também uma informação positiva. A alíquota referência pode ser mais baixa do que os 26,5% previstos.

- Nós já fizemos todos os cálculos de tudo que tem de demanda. Eu aposto que a alíquota não vai passar de 25,3% no ano de implementação.

Reginaldo Lopes explica que há uma expectativa de aumento na arrecadação extraordinária, o que tem efeito sobre o percentual da alíquota, com o aumento da formalização. O próprio cashback fará com que o consumidor peça nota. Há outros aspectos virtuosos na reforma que não estão sendo considerados, avalia:

- Eu acho que vai ter uma capacidade arrecadatória extraordinária, no mundo inteiro foi assim. Você não separa mais serviço de mercadoria, bens tangíveis de intangíveis, então você tributa tudo. Há uma economia subterrânea, informal de R$ 2 trilhões. Calcula-se que R$ 1 trilhão será trazido para a formalização. Eu estou apontando 50%, mas há ainda a implementação do cashback, modelo no qual 73 milhões de pessoas que nunca pediram nota vão passar a requisitar para receber de volta os valores pagos. Aliás, devemos ampliar o cashback. Sem falar que o pagamento do imposto será automático e haverá o split, a divisão imediata entre a CBS e o IBS.

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