A Secretaria Estadual de Turismo do Rio Grande do Sul solicitou cerca de R$ 90 milhões ao Ministério do Turismo para a promoção de eventos no estado. Com o principal aeroporto gaúcho, o Salgado Filho, ainda fechado, o foco da campanha será o turismo rodoviário, a ênfase estará nos potenciais turistas a um raio de 600 km de Porto Alegre. A meta é com a campanha, que deve ser lançada ainda este mês, iniciar um processo de reversão dos efeitos da tragédia gaúcha no turismo, que levou a perda de 3.381 empregos com carteira assinada no setor, segundo balanço do Observatório de Turismo, obtido em primeira mão pelo blog.
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- Estamos elaborando, m conjunto com a Secretaria de Comunicação do estado, uma robusta campanha de promoção turística a fim de que se consiga mostrar toda a excelência dos nossos equipamentos turísticos, bem como a capacidade efetiva que eles têm hoje de estar recebendo os turistas de todos os locais do país, mas com muita ênfase em quem se encontra num raio de 600 km porque se espera que haja um aquecimento do turismo rodoviário ante a suspensão dos voos ao Salgado Filho - explica o secretário de Turismo em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior.
O inverno é uma época importante para o turismo do Rio Grande do Sul. Rodriguez Júnior diz que vai reforçar a promoção de eventos já tradicionais na agenda do estado, a Expo Inter e o Festival de Cinema, as festividades farroupilha, que acontecem em setembro, e antecipa que o estado comemorará em grande estilo os dois séculos de imigração alemã, celebrado este ano:
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- A ideia é promover uma Oktoberfest em todas as cidades com forte descendência alemã, que tenham vocação turística. Teremos um calendário grande eventos em agosto, setembro e outubro, que serão importantíssimos para que a gente gere fluxo turístico ao Estado - ressalta o secretário estadual de Turismo.
Segundo o levantamento do Observatório de Turismo gaúcho, feito a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que as atividades que tiveram o maior saldo negativo de empregos, ou seja, mais desligamentos do que contratação, foram: restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (-1.946) e hotéis e similares (-600). Nessas atividades, o perfil predominante dos profissionais desligados foi de mulheres com ensino médio completo de 18 a 39 anos.