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Athos Moura

Começou a carreira em 2009 no GLOBO e já teve passagens pelo O Dia e CBN. Gosta de esportes, política e assuntos jurídicos. É skatista e torcedor do Bangu.

Diogo Dantas

Repórter com mais de 10 anos de experiência. No GLOBO, cobriu Copas do Mundo, foi setorista do Flamengo e especializou-se nos bastidores e mercado da bola.

Por Diogo Dantas

Conselheiros alinhados à diretoria do Flamengo têm estudado o estatuto do clube para levar adiante uma emenda, já sugerida em outro momento, que amplia o mandato do presidente de três para quatro anos. A medida teria efeito imediato e beneficiaria o atual mandatário, Rodolfo Landim, que ficaria até 2025, e não 2024, quando termina seu segundo e último triênio.

Na última sexta-feira, o conselheiro José Carlos Peruano deu entrada na secretaria do clube com uma sugestão de alteração no estatuto para a aprovação de um terceiro mandato de Landim. Entretanto, a sugestão é frágil do ponto de vista jurídico, pois faria o Flamengo sair do regime do Profut.

A movimentação foi vista por conselheiros como uma forma de colocar o debate em pauta, já que a ampliação do mandato de três para quatro anos não tem impedimento em relação ao regime de responsabilidade fiscal para pagamento de dívidas.

Segundo o Art. 4º da lei 13155, para que as entidades desportivas profissionais de futebol mantenham-se no Profut "serão exigidas fixação do período do mandato de seu presidente e demais cargos eletivos em até quatro anos, permitida uma única recondução".

Acontece que, no caso de aprovação de uma emenda para extensão do mandato, ela valeria, em tese, para o próximo presidente, que assumiria o clube ao fim de 2024. Há conselheiros que se mostraram a favor de um mandato de quatro anos, mas a aplicação retroativa da emenda sofre resistência, pois Landim foi reeleito para três anos.

Ao fim do seu mandato, já se sabe que há dois nomes da situação disponíveis para a sucessão: o de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Conselho de Administração, e o de Rodrigo Dunshee, vice-geral e jurídico. A extensão do mandato de Landim para 2025 ajudaria também no fortalecimento de uma candidatura única para que um racha não abrisse brecha para uma terceira via.

Procurado, o presidente Rodolfo Landim não se posicionou após tentativa de contato do blog. Pessoas próximas ao dirigente indicam que o mandatário não tem claro que aceitaria ampliar a permanência no comando do Flamengo por mais um ano.

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