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Athos Moura

Começou a carreira em 2009 no GLOBO e já teve passagens pelo O Dia e CBN. Gosta de esportes, política e assuntos jurídicos. É skatista e torcedor do Bangu.

Diogo Dantas

Repórter com mais de 10 anos de experiência. No GLOBO, cobriu Copas do Mundo, foi setorista do Flamengo e especializou-se nos bastidores e mercado da bola.

Por Diogo Dantas

Depois da proposta do fundo Mubadala de R$ 4 bilhões para uma Liga de 18 a 33 clubes, a temperatura entre Palmeiras e Flamengo subiu na última reunião da Libra, sexta-feira passada, quando a presidente Leila Pereira aumentou o tom das críticas sobre Rodolfo Landim.

Mais uma vez o dirigente rubro-negro entrou por vídeo e se mostrou irredutível sobre os pontos de discordância do bloco, sobretudo a garantia mínima de receitas por cinco anos ao Flamengo. Leila voltou a se inflamar contra o modelo e deixou claro que não entendia o motivo de ter que pagar para Flamengo e Corinthians não perderem e manterem larga distância sobre os demais clubes.

Nos bastidores, a presidente reforça que o Palmeiras também é grande. E minimiza a áurea que cerca Landim — tratado pelos demais dirigentes como empresário de sucesso —, lembrando seu tamanho. Dona da Faculdade das Américas (FAM) e da Crefisa, Leila deixou claro que se for pra comparar sucesso ela é muito bem sucedida. E se irritou por ser a única voz clara contra Landim. A mandatária questionou ainda o fato de uma mulher precisar se posicionar para os outros dirigentes ouvirem.

Quais os questionamentos de Leila

O questionamento principal é: se há 39 clubes concordando com os principais pontos do modelo em bloco, por que só sai negócio com o Flamengo participando?

Nesse processo alguns clubes estão incomodados com a proximidade do fundo Mubadala com o presidente do Flamengo Rodolfo Landim.

Como o prazo de exclusividade do fundo Mudabala expirou em maio, foi proposta uma extensão de entendimento com a Libra em 120 dias. Mas os clubes bateram o pé e foram aprovados 60 dias.

O incômodo geral estabelecido levou a novas perguntas entre os interlocutores da Libra e dos clubes: Quem está controlando o negócio? Os clubes ou o Mubadala e pessoas ligadas a ele?

Divisão

Leila destoa dos outros clubes, é dura, e traz consigo as SAFs Cruzeiro, Vasco e Botafogo. Os demais dirigentes se mantém alinhados ao Flamengo e sem o mesmo questionamento.

A divisão é cada vez mais clara e levou o Mubadala a investir no contato com os clubes da Liga Forte Futebol, para que avaliem a mudança de lado até os primeiros dias de junho.

Alguns clubes da Libra também questionam sobre o movimento do fundo em falar diretamente com membros do grupo Liga Forte.

O que tem levado os dirigentes a serem cada fez mais enfáticos de que precisam liderar os movimentos por conta própria.

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