A defesa do zagueiro Eduardo Bauermann, um dos denunciados na Operação Penalidade Máxima, sugeriu um acordo de colaboração premiada ao Ministério Público do Goiás. O pedido, no entanto, ainda está sendo avaliada pelo promotor Fernando Cesconetto, responsável pela investigação.
A proposta foi feita na última sexta-feira, mas apenas formalizada na terça-feira. A defesa chegou a sugerir que Bauermann conversasse por videoconferência com o promotor para esclarecer pontos que pudessem ser de interesse do Ministério Público.
Bauermann foi denunciado na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. Contra ele cai a suspeita de ter recebido R$ 50 mil de sinal para ser punido com um cartão amarelo na partida entre o Santos, seu clube, e o Avaí, no dia 5 de novembro de 2022. Ele, porém, não recebeu o cartão.
Ele se comprometeu a ser expulso no jogo seguinte e de fato foi. Porém, a expulsão só aconteceu após o fim do jogo, o que para as apostas não vale. Por conta disso, passou a ser cobrado e ameaçado, inclusive de morte, pelos apostadores.
A estimativa da dívida do jogador com a quadrilha era de R$ 800 mil. Ele chegou a fechar um acordo para pagar o valor de forma parcelada.
Bauremann atualmente está com seu contrato suspenso pelo Santos.