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Portugal visto de dentro por um jornalista carioca

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Gian Amato

Jornalista há mais de 20 anos, fez diversas coberturas internacionais por O Globo. Escreve de Portugal desde 2017.

Por Gian Amato

Quase quatro meses depois da última abertura de vagas para reagrupamento familiar, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) não tem previsão para novos atendimentos.

Seriam milhares os brasileiros e estrangeiros que aguardam na fila do agendamento por uma data. Estão com autorizações de residência em Portugal vencidas ou que perderão validade ao longo do ano e precisam esperar pelo SEF.

Também há brasileiros que esperam para solicitar o primeiro documento de residência, um direito previsto aos que reúnem condições para o reagrupamento.

Uma fonte do órgão de imigração informou ao Portugal Giro ontem (15) que não há indicação de uma nova abertura em massa de datas para atendimentos.

Quem precisa de renovar ou pedir a primeira autorização de residência por reagrupamento vive no país com familiares.

Muitas vezes, apenas um membro da família está com o documento vencido, o que pode causar dificuldades durante a solicitação de serviços básicos e viagens ao exterior.

Recentemente, o governo de Portugal prorrogou até dezembro a validade das autorizações de residência que vencem este ano. Uma medida paliativa.

Depois, o SEF abriu vagas para 21,5 mil estrangeiros com autorizações que vencem no primeiro trimestre deste ano. Mas deixou de fora o reagrupamento, apesar de as pessoas viverem, trabalharem e pagarem impostos no país.

A explicação do SEF é que o documento de reagrupamento é válido por cinco anos e novos dados biométricos precisam ser coletados.

Responsável pelo órgão de imigração, o Ministério da Administração Interna (MAI) não respondeu até a publicação deste texto qual seria o motivo da demora.

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