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Portugal visto de dentro por um jornalista carioca

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Gian Amato

Jornalista há mais de 20 anos, fez diversas coberturas internacionais por O Globo. Escreve de Portugal desde 2017.

Por Gian Amato

Portugal registrou um aumento de professores brasileiros no ensino superior nos últimos cinco anos. Eram 109 no ano letivo de 2017/2018 e passaram a 268 em 2020/2021.

Apesar do aumento de 145%, ainda é um número considerado baixo, porque os alunos brasileiros são a maior comunidade estrangeira em salas de aulas nas universidades portuguesas.

Os espanhóis são a maioria dos professores estrangeiros no ensino superior de Portugal, com sete a mais que os brasileiros.

Já nos ensinos básico, secundário e na educação infantil, o número de professores brasileiros se manteve estável. Passou dos 96 em 2017/2018 para os 98 do último ano letivo.

O ensino superior é onde ocorre a maioria dos casos de discriminação e xenofobia contra alunos na educação portuguesa. Mas o problema tem vindo a aumentar também nas escolas.

Este não é o único problema. Os professores, portugueses e estrangeiros, reivindicam em uma extensa lista melhores condições de remuneração, trabalho e valorização da carreira. Os sindicatos têm convocado diversas greves contra o que chamam de precariedade no ensino público.

Fevereiro ficou marcado por paralisações, com milhares de professores e profissionais de educação fazendo manifestações nas ruas das cidades. Dezenas deles acamparam em frente ao Parlamento.

Ainda estão previstas novas paralisações e manifestações em março, porque professores e governo não chegaram a um acordo.

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