A avaliação de Lula em cinco estados, segundo a Quaest

No quadro nacional, a última pesquisa Genial/Quaest, divulgada no último dia 10, mostrou que Lula tem a aprovação de 54% dos eleitores brasileiros, ante 43% de reprovação.

• Apelo junto a lulistas, entrada com evangélicos e fator TV: entenda como a presença de Datena embola a eleição em SP
• Quaest/Campo Grande: com bolsonarismo rachado, nomes do ex-presidente e de Tereza Cristina empatam atrás de ex-deputada

Nos dois estados em que o presidente é mais bem avaliado, sua aprovação é superior à dos governadores. Em Pernambuco, onde Lula conta com o aval de sete em cada dez eleitores, a chefe do Executivo Raquel Lyra (PSDB), tem 53% de aprovação. Já na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) conta com apoio de 63% dos entrevistados.

A aprovação de Jerônimo é similar à dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos): 62% da população aprova os mandatários do Sudeste em seus respectivos estados.

Quando o assunto é avaliação de governo, 47% dos baianos veem como positiva a gestão presidencial, 32% a conseguiram regular e 19% a classificam como negativa. Em Pernambuco, a percepção positiva é de 52%, enquanto a fatia que avalia o governo como regular soma 27% e outros 20% o classificam como negativo.

Esses índices também são mais baixos para os governadores. Jerônimo é bem avaliado por 38%, enquanto 39% consideram seu mandato regular e 16% negativo. Já Raquel Lyra tem avaliação positiva de 31%, regular de 36% e negativa de 28%.

Nos estados do Nordeste, mais da metade dos eleitores afirma que pode votar no presidente em 2026, quando Lula possivelmente irá disputar novamente ao Palácio do Planalto. O índice é de 67% na Bahia e chega a 69% em Pernambuco.

O segundo eventual candidato que teria um maior apoio é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que poderia ser votado por 34% dos baianos e 29% dos pernambucanos.

A região que tradicionalmente contribui para a votação de candidatos petistas tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em terceiro lugar: 26% dos eleitores na Bahia e de Pernambuco afirmam que poderiam votar no ex-mandatário.

Diante da inelegibilidade de Bolsonaro, que foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em duas ações, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) se mostra como o nome mais viável da direita nesses estados. Em um cenário sem o ex-mandatário, 46% dos eleitores de Bolsonaro na Bahia preferem Michelle, índice que é de 51% em Pernambuco. Tarcísio soma 29% e 24%, respectivamente.

Considerando todo o eleitorado, 19% dos baianos dizem que votariam na ex-primeira-dama, frente 16% de Tarcísio. Em Pernambuco, Michelle seria escolhida por 20%, contra 13% do governador de São Paulo.