Saideira
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Marina Gonçalves

Do subúrbio à Zona Sul, do rock ao samba, da praia ao boteco, não importa: o Rio é o meu lugar. Com saideira, de preferência.

Cláudia Meneses

Cláudia Meneses é uma jornalista apaixonada por vinhos, caminhadas e o Rio de Janeiro. É sommelière pela ABS-RJ e nível 2 da Wine & Spirit Education Trust.

Por Cláudia Meneses

A Adega Cartuxa, uma das vinícolas mais importantes de Portugal, criou uma caixa especial com oito vinhos e um azeite para celebrar os 60 anos da Fundação Eugénio de Almeida. Será uma edição de colecionador, com 1.000 garrafas de cada rótulo, com a assinatura do premiado enólogo Pedro Baptista. Apenas 75 delas virão para o Brasil no início de 2024 e devem custar em torno de R$ 8 mil. São seis tintos feitos apenas com uma variedade, dois vinhos blend e um azeite extra virgem. As uvas escolhidas simbolizam o percurso de seis décadas de vida da fundação, que é proprietária da vinícola e atua nas áreas cultural, educacional, social e espiritual.

Os rótulos são feitos com uvas que foram importantes na história da produção de vinhos da Cartuxa: Moreto, Castelão, Alfrocheiro, Tinta Caiada, Aragonez e Trincadeira. Além deles, foram ainda lançados dois blends: um branco e um tinto. O branco foi produzido várias uvas, entre elas Arinto e Roupeiro e fermentou em carvalho francês. Ele não clarificado, como se fazia no passado. Já o blend tinto é feito com as seis variedades e sua proposta valorizar a riqueza e a complementaridade entre as uvas usadas pela adega ao longo do tempo.

Já o azeite comemorativo extravirgem é elaborado com as azeitonas Picual e Arbequina.

O enólogo Pedro Baptista ao lado do crítico de vinhos Luís Lopes — Foto: Cláudia Meneses / Agência O Globo
O enólogo Pedro Baptista ao lado do crítico de vinhos Luís Lopes — Foto: Cláudia Meneses / Agência O Globo

Preocupação com sustentabilidade

No lançamento do vinho, em Portugal, Pedro Baptista ressaltou que, desde o fim da década de 1990, a fundação começou a introduzir nas suas áreas agrícolas, e na viticultura em especial, técnicas sustentáveis:

— Nos tempos mais recentes, já com mais de uma década de história, evoluimos para práticas de agricultura biológica. Dentro de um patrimônio de cerca de 560 hectares de vinha própria da fundação, já há cerca de 170 hectares que são conduzidos integralmente em modo de produção biológico. Eles nos permitem não só produzir os vinhos com certificação biológica, mas, sobretudo, produzir uvas que expressam no vinho seu caráter e o caráter da região.

Baptista afirma que a fundação usa na vinha e em outras culturas uma série de ferramentas tecnológicas:

— Usamos as estações meteorológicas, as sondas de medição de umidade e de nutrientes no solo, drones e mesmo de satélites na supervisão das nossas culturas e na determinação daquilo que são as necessidades de cada uma delas, em cada pequena parcela de terreno, utilizando apenas os fatores de produção que são necessários.

Os vinhos e o azeite da caixa comemorativa da Fundação Eugénio de Almeida — Foto: Divulgação
Os vinhos e o azeite da caixa comemorativa da Fundação Eugénio de Almeida — Foto: Divulgação

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