Saideira
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Saideira

Mostramos para vocês as melhores pedidas de programas no Rio de Janeiro.

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Marina Gonçalves

Do subúrbio à Zona Sul, do rock ao samba, da praia ao boteco, não importa: o Rio é o meu lugar. Com saideira, de preferência.

Cláudia Meneses

Cláudia Meneses é uma jornalista apaixonada por vinhos, caminhadas e o Rio de Janeiro. É sommelière pela ABS-RJ e nível 2 da Wine & Spirit Education Trust.

Por Cláudia Meneses

O icônico vinho tinto Barca-Velha 2015, um dos mais importantes de Portugal, é lançado no Brasil. Desde que chegou ao mercado, há 72 anos, apenas 21 safras foram declaradas pela Casa Ferreirinha. O rótulo só é produzido quando as condições de produção são consideradas excepcionais. O Brasil foi o segundo país do mundo a receber oficialmente o vinho, após Portugal. O preço sugerido é de R$10.860.

— Mesmo sendo 2015 um ano desafiante, acabou por juntar o bom de um ano quente, com o bom de um ano frio. Características que permitiram ter uvas com uma maturação completa que terminasse com elegância, harmonia, mas ao mesmo tempo com grande estrutura, com grande volume, com taninos firmes, bem presentes para permitir fazer um vinho como este. Ou seja, uma natureza prodigiosa que compõe tudo — afirma do enólogo-chefe da Casa Ferreirinha, Luís Sottomayor.

O enólogo-chefe da Casa Ferreirinha, Luís Sottomayor, decanta o Barca-Velha — Foto: Divulgação
O enólogo-chefe da Casa Ferreirinha, Luís Sottomayor, decanta o Barca-Velha — Foto: Divulgação

O Barca-Velha é elaborado com uvas selecionadas de diferentes altitudes no Douro Superior. A maior parte das uvas vêm da Quinta da Leda, com 170 hectares de vinha. O vinhedo é composto por variedades tradicionais da região, como Tinta-Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional.

— O anúncio de um novo Barca-Velha é sempre um momento muito especial e de enorme alegria. Por um lado, há o orgulho de ver nascer um dos mais emblemáticos e reconhecidos vinhos portugueses, e por outro, a consciência do cuidado imprescindível para escrever um novo capítulo nesta história sem igual no setor vitivinícola — frisa Fernando da Cunha Guedes, presidente do Grupo Sogrape.

Vinho passa por provas

Após a vinificação, o vinho passou por um estágio de 12 meses em barricas de carvalho até a equipe de enologia fazer a primeira análise para definir se seguiria para o mercado como Quinta da Leda ou se continuaria envelhecendo mais seis meses antes de ser avaliado novamente.

Depois desse segundo estágio, foi feita uma nova prova. Caso não pudesse ser enquadrado como um Barca-Velha, ele seria rotulado como Douro Especial.

Após um terceiro estágio, a equipe de enologia avaliou novamente o vinho para decidir se ele seria um Reserva Especial – o segundo vinho da Casa Ferreirinha – ou o Barca-Velha, o que acabou ocorrendo.

Entre 1952 e 2011, as 20 colheitas do Barca Velha que antecederam a safra de 2015 foram: 1952, 1953, 1954, 1955, 1957, 1964, 1965, 1966, 1978, 1981, 1982, 1983, 1985, 1991, 1995, 1999, 2000, 2004, 2008 e 2011.

O barca-Velha combina com Crnes suínas ao molho, cordeiro e carne de caça. O potencial de guarda é de 20 a 30 anos.

O vinho é importado para o Brasil pela Zahil.

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