Sonar - A Escuta das Redes
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Um mergulho nas redes sociais para jogar luz sobre a política na internet.

Informações da coluna
Por — Rio de Janeiro

O nome do deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL) ocupa na manhã deste sábado os assuntos mais comentados da rede social X (antigo Twitter) após ter divulgado, o que seria "sua fala na ONU". Nesta sexta-feira, em visita a Nova York, nos Estados Unidos, Ferreira esteve, enquanto "liderança jovem" na Cúpula Transatlântica, que ocorreu no prédio que sedia as Nações Unidas. O encontro, contudo, tinha como foi organizado por movimentos conservadores e tinha como proposta "afirmar os Direitos Humanos Universais – Unir as Culturas pela Vida, pela Família e pela Liberdade".

Neste contexto, Nikolas Ferreira usou sua participação para atacar Lula (PT), a quem chamou de "ladrão", o Supremo Tribunal Federal (STF) e atores ativistas como o americano Leonardo Di Caprio, que, nas eleições do ano passado, engajou-se na campanha do atual presidente sob o discurso de proteção da Floresta Amazônica.

— Educação que ensina e não doutrina. Novos juízes que vão honrar o magistério e fazer justiça. E não como alguns do Supremo Tribunal Federal que traíram o povo brasileiro e perseguiu seus oponentes políticos — disse, em ataque à Suprema Corte.

Em dado momento de seu discurso de mais de sete minutos, o deputado ainda citou Olavo de Carvalho, guru bolsonarista que morreu em janeiro do ano passado. "O mundo será um lugar melhor. Se não houvesse tantas pessoas querendo melhorá-lo", disse antes de criticar o ator de Hollywood:

— Isso se encaixa perfeitamente com Greta (Thunberg) e Leonardo Di Caprio, por exemplo, que apoiou nosso presidente socialista que chama Lula, um ladrão que deveria estar na cadeia e agora temos a Amazônia com o pior incêndio em 15 anos e eles estão apenas em silêncio e desapareceram — disse.

Em seu discurso, Nikolas Ferreira também criticou defensores do aborto, doutrinação nas escolas, uma suposta "ideologia de gênero" e fez fala considerada transfóbica, ao afirmar que homens que antes iam para guerra, hoje, "mentem sobre seu sexo biológico".

Entre parlamentares da extrema-direita, a participação do mineiro foi elogiada. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou estar orgulhosa do colega de bancada: "Parabéns Nikolas, não é atoa que você foi o deputado mais votado do Brasil", disse.

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