Sonar - A Escuta das Redes
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Um mergulho nas redes sociais para jogar luz sobre a política na internet.

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, virou alvo de ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro por conta de uma publicação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em referência à Páscoa. No post, a frase "bandido bom é bandido morto" aparece sendo dita por soldados romanos ao lado de uma imagem de Jesus crucificado. Entre os parlamentares que ligaram o conteúdo ao paulista estão os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP).

Em sua conta no X (antigo Twitter), Nikolas agradeceu ao MSTS pelo post, afirmando que ele "enterrou a candidatura do Boulos".

Já a deputada Carla Zambelli disse que o movimento cometeu um crime, por "vilipendiar a fé cristã".

O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que irá disputar a reeleição, também aproveitou a repercussão e criticou a postagem. Ele se disse "indignado" e ligou o grupo ao adversáro, se referindo a eles como "turma do Boulos".

Guilherme Boulos, principal liderança do MSTS, não rebateu os ataques. Já o movimento afirmou em sua conta oficial que o grupo estava impressionado com a "falta de interpretação" a respeito da imagem e indicou a leitura da Bíblia, no capítulo 23 do "Evangelho segundo Lucas".

"A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar. Para ajudar, indicamos a leitura de Lucas, capítulo 23", compartilhou o perfil oficial.

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