Ex-deputado Alexandre Frota vai ao RS fazer resgates e entregar suprimentos às vítimas das chuvas

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Nas redes sociais, Frota comentou que entrou em contato com o governador do estado Eduardo Leite (PSDB) e se colocou à disposição do tenente-coronel Euclides Neto, chefe de gabinete do governador e responsável por comandar as operações. O ex-deputado também publicou um vídeo em que aparece dirigindo um carro na estrada no trajeto entre Cotias, cidade na região metropolitana de São Paulo na qual ele vive, e o Rio Grande do Sul.

Ao GLOBO, Alexandre Frota ressaltou que está acompanhado de um grupo de voluntários e que leva mais de 3 mil peças de roupa, cestas básicas, alimentos desidratados, água, cobertores, colchões e matérias próprios para salvamentos. Ele também afirmou que está acostumado a atuar em situações de resgate, trabalhando conjuntamente com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, e que solicitou o envio de jet skis para o local.

"Eu aprendi ao longo desses anos todos trabalhando como voluntário, fazendo resgates, que nós temos que valorizar muito as nossas amizades, a nossa família, nossa vida e cada minuto que nos temos aqui, porque as coisas acabam numa rapidez incrível quando você menos espera. Buscar se doar, estender a mão, olhar para o lado é o que realmente importa. Tem muita gente que critica, que julga, mas a gente sabe que quem está lá precisa muito da nossa ajuda. É por isso que nós vamos com força e com fé", disse em vídeo publicado nos stories do Instagram.

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Em meio a postagens sobre a sua ida ao Rio Grande do Sul, Frota dedicou um story para parabenizar Welligton "Formiga" Alfredo (PDT-SP), pré-candidato à prefeitura de Cotia, pelo encontro com Ciro Gomes (PDT-CE). Em abril, o político paulista teria convidado Alexandre Frota para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal da cidade, marcando o possível retorno do ex-deputado à política.

Eleito em 2018 com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frota conquistou mais de 155,5 mil votos. No primeiro ano de mandato, porém, rompeu com o bolsonarismo, passou a criticar publicamente o então presidente e terminou expulso do então PSL, sigla do ex-titular do Palácio do Planalto que hoje se fundiu com o DEM para formar o União Brasil, por infidelidade partidária. Quatro anos depois, tentou se cacifar para a Alesp pelo PSDB, mas teve menos de um sexto dos votos recebidos no pleito anterior, e terminou como suplente.