'Usuários de droga' x 'fascistinha': vídeo mostra discussão e tumulto entre Rodrigo Amorim e alunos na PUC-Rio

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Ele visitou a instituição na tarde desta segunda, a convite do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que realiza uma série de sabatinas com os concorrentes ao Executivo municipal. Em um dos vídeos que circulam nas redes sociais, muitos alunos aparecem de pé com placas em alusão à Marielle Franco — morta em 2018. Naquele mesmo ano, Amorim ganhou projeção ao quebrar uma placa com o nome da vereadora durante ato de campanha.

Procurada, a campanha de Amorim alega que ele não conseguiu falar desde a primeira pergunta e que o comportamento do deputado foi uma resposta às ofensas que ele ouviu anteriormente. Os assessores ainda disseram que foram arremessados ovos, bolinhas de papel e objetos pesados, como canetas e garrafas de plástico, contra o candidato.

O Centro Acadêmico de Comunicação da PUC-Rio chegou a abrir uma live no Instagram. Nas imagens, Amorim aparece cercado por seguranças e por membros da instituição. Um deles é o vice-reitor para Assuntos Comunitários, Renato Callado, que parece tentar negociar uma trégua com os estudantes.

Entre as palavras de ordem contra Amorim, foram usados termos como “cadelinha do Marçal”, “fascistinha” e “covarde”. No vídeo, os estudantes exigem ainda que ele deixe os pilotis da universidade.

“A Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) tem tradição de apoio à democracia e ao livre exercício de ideias. Neste exercício, o Diretório Central dos Estudantes — DCE, como faz tradicionalmente, vem realizando, nos últimos dias, debates entre a comunidade acadêmica e os candidatos a prefeito na cidade do Rio de Janeiro.

Assim como em todo ambiente democrático, a universidade espera que todos os envolvidos nos debates acadêmicos e sociais correspondam com a abertura deste espaço ao diálogo.

A PUC-Rio repudia com veemência todo ato de desrespeito, discriminação, intolerância e, principalmente, de violência”.