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Estados Unidos
Flórida Keys: a travessia em uma estrada sobre o mar
![A Seven Mile Bridge, em Marathon, uma das ilhas do sul da Flórida Foto: Divulgação/Visit Florida / Andy Newman/Florida Keys News Bu A Seven Mile Bridge, em Marathon, uma das ilhas do sul da Flórida Foto: Divulgação/Visit Florida / Andy Newman/Florida Keys News Bu](https://ogimg.infoglobo.com.br/in/19278127-89f-92c/FT1086A/652/floridakeys002.jpg)
Trajeto de carro entre Key West e Key Largo tem belas paisagens e atrações culturais
KEY WEST - Atravessar as ilhas que formam a região de Flórida Keys, a parte mais ao sul dos Estados Unidos, como eu fiz mês passado, é dirigir por cerca de 150km entre Key West e Key Largo, cruzando as 42 pontes da Overseas Highway (US Highway 1), rodovia que liga a área ao continente americano. A estrada corta cinco conjuntos de ilhas, tendo o Golfo do México de um lado e o Oceano Atlântico do outro, em posição que garante belas vistas para o mar esverdeado.
Cheguei a Key West de avião. A distância entre a ilha e Miami, passando pelas ilhas Big Pine & The Lower Keys, Marathon, Islamorada e Key Largo, não é, em si, longa: dá para cruzar a autoestrada, que se abre em até quatro pistas, em um dia. Ou mesmo em quatro horas. Mas o ideal é alongar a estada para ao menos cinco dias e a aproveitar a diversidade e o clima tropical da região.
Antes de partir para a road trip pelo “Caribe americano”, no entanto, consulte calendário e condições meteorológicas — as Keys estão em área de furacões, e a época crítica vai de agosto a outubro.
A boêmia e histórica Key West, a mais distante do continente é também a maior delas. Fica a 182km de Miami, e a apenas 140km de Cuba, país cuja influência está por todos os lados. Antes da Revolução Cubana, em 1959, o intercâmbio cultural e comercial entre os dois países foi intenso e determinou em muito a identidade de Key West, que, assim como a terra de Fidel Castro, foi a casa de escritores como Ernest Hemingway: ele morou oito anos na ilha americana e quase 20 no país vizinho.
O fato é que o clima da cidade, que recebe voos diários de Miami, é uma mistura da influência latina com a cultura sulista dos EUA.
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A próxima parada pode ser em Little Palm Island, ilha ocupada por um resort com um restaurante conhecido pelo ambiente romântico. Em Big Pine Key, dá para curtir praia de águas claras pela primeira vez. Marathon, em seguida, oferece as melhores opções de hospedagem depois de Key West e um instituto dedicado às tartarugas da região (a visita vale muito). Islamorada e Key Largo têm ótima estrutura de praias.
Um lembrete importante: só alugue o carro, quando for deixar Key West. É que a cidade deve ser explorada a pé ou de bicicleta: é difícil encontrar vaga pelas ruas estreitas da ilha, o estacionamento é caro e o trânsito complicado. As locadoras estão no aeroporto, que fica na beira da Overseas, um convite para a road trip começar.
Key West: Hemingway e herança cubana
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Ernest Hemingway, se fosse vivo, provavelmente estaria, no dia 20 de março, em seu bar preferido de Key West, o Captain Tony’s (atual Sloppy Joe’s), para celebrar a visita de Barack Obama à Cuba — um momento emblemático na retomada das relações entre os EUA e a ilha de Fidel, para onde, apesar de ter morado, ficou impedido de voltar alguns meses depois da Revolução Cubana.
Hemingway certamente sentaria no canto esquerdo do bar, perto da sinuca, onde ficava sua mesa favorita e, com seu inseparável bloco, iniciaria mais um romance sobre a relação entre as duas nações, do qual é possivelmente o melhor narrador e um dos principais personagens. Depois de algumas cervejas, seguiria com um charuto cubano, comprado em alguma das barraquinhas que se espalham pelas ruas, até sua casa, uma construção de influência hispânica, que existe até hoje e atualmente funciona como museu.
O escritor viveu na cidade durante a década de 30, mas não é difícil imaginar a cena: Key West manteve preservadas suas construções, seu espírito informal, as influências cubanas e a aura boêmia que encantou o escritor. Quando chegou, após a lua de mel com Pauline Pffeifer, em 1928, voltava de Havana, e pretendia fazer uma parada rápida para alugar um carro. Porém, um atraso os reteve por três semanas e o americano, que tinha como hábito escrever pelas manhãs, se encantou pela cidade nas caminhadas que realizava durante as tardes.
A casa para onde se mudou, na Rua Whitehead, é uma das muitas atrações do município de 25 mil habitantes. Se Key West modelou em muitos aspectos a vida de Hemingway, a presença do escritor também marca a identidade da ilha. Logo, visitar a casa é um dos programas do turista. A máquina de escrever onde digitou um dos seus maiores sucessos, “Adeus às armas”, ainda está lá, junto às fotos de suas pescarias pela região. O divertido tour guiado, que acontece a cada hora, mostra cada detalhe da construção e da história de vida do autor e sua relação com o município.
Os gatos que habitam a residência, e que são parte do passeio, chamam atenção: são cerca de 50 e alguns possuem seis dedos. Isto porque todos são descendentes de Snow White, gata que viveu com o autor e que sofria da mutação. Nos exemplares com o dedo a mais, a pata se assemelha a uma mão e, diz o guia, alguns conseguem segurar objetos como humanos. É mesmo de ver pra crer.
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E se for seguir os passos do escritor, a próxima parada será em algum bar. Um dos melhores da cidade é o Green Parrot, fundado em 1890 e que mantém vivo o espírito sulista e tropical da ilha. Deixando transparecer as influências da música negra até a cultura country, o bar tem excelente trilha sonora. Deixe o favorito do autor, o Sloopy Joe’s, para a noite e aproveite os shows e a animação local.
Mas nem só da arte de Hemingway vive Key West. Quem também morou na ilha por mais de dez anos foi o escritor Tennessee Williams, autor de clássicos do cinema e do teatro, como “Um bonde chamado desejo”. Há um pequeno museu (gratuito) que conta a história de vida e a relação do artista com a cidade. O local fica em uma das muitas casas históricas que ocupam suas ruas.
Key West é muito frequentada por americanos, que chegam principalmente de carro. Por ser histórica, um dos melhores programas por lá é caminhar e observar suas casas e prédios antigos. Dentro deles, há lojas, livrarias e cafés cubanos (muitos!), como o Cuban Coffee Queen, que oferece opções de sanduíches e saladas típicas do país latino. O estabelecimento fica dentro de uma vila, construída no início do século XX, bastante arborizada e com um quê espanhol.
Outra opção de passeio com uma pegada histórica e gastronômica é a Coffee House Bakery, na Caroline Street, uma das mais belas e calmas de Key West, que, até o meio do ano, estará passando por obras de restauração. Escolha a varanda. Todo o cardápio vale a pena, mas, na dúvida, peça uma fatia de bolo de laranja com baunilha ou a famosa Key Lime Pie.
Embora não seja um destino popular pelas praias (Smathers e Rest, que são frequentadas por banhistas, mais ficam distantes), o mar que cerca a ilha é de águas claras e assistir ao pôr do sol é programa popular por lá.
No charmoso cais, artistas locais se apresentam enquanto o sol se despede. Há passeios de barco para assistir ao espetáculo natural das águas do Golfo do México ou em alguns restaurantes espalhados nas pequenas ilhas das proximidades. Nestes dois casos, no entanto, é preciso fazer reserva pela manhã. Uma das boas opções de jantar é o Latitudes, de frutos do mar, com sua própria balsa para levar os clientes.
Ali por perto, outra opção divertida deve agradar principalmente às crianças: o Mel Fisher Museum, que conta a história do caçador de tesouros Mel Fisher e sua busca por um navio espanhol que naufragou no século XVI nas águas de Key West. A embarcação foi encontrada, depois de muitos anos de buscas, pelo americano e sua equipe, em 1985. Há partes do navio, moedas, joias e blocos de prata encontrados no naufrágio em exposição.
Key West jamais teria encantado Hemingway não fosse sua vocação boêmia. Diferentemente de outras cidades americanas, os bares da Duval Street, principal e mais animada rua do pedaço, fecham bem tarde (alguns ficam abertos até as 4h) e não faltam comida e boa música. Além do Sloppy Joe’s e do Captain Tony’s, para beber e dançar, vale a visita ao Whiskey Bar. Há duas empresas, a Pub Crawl e a Best of Bars, que oferecem tours que se pode fazer pelos bares. E os restaurantes Blue Heaven, de comida americana, e o Santiago’s Bodega, de comida cubana, são boas pedidas para forrar o estômago.
Marathon, Big Pine e Lower Keys
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Ao deixar Key West, há mais opções de praias ao longo da Overseas Highway. Marathon, a cerca de 80km de distância, vale para passar a noite, já que a cidade tem melhores opções de hospedagem. Mas não vá direto, há pontos no trajeto que merecem a parada. Em Little Palm Island, ilha particular onde funciona um hotel cercado, é possível avistar diferentes espécies de aves e peixes. Com a mesma sorte que eu tive, até mesmo um tubarão mergulhando ao longe.
O (excelente) restaurante do hotel recebe não-hóspedes. Só o passeio de barco até a ilha vale a visita. O destaque do menu são as saladas: não deixe de provar a Chilled Key West Shrimp (US$ 30), de camarão e frutos do mar; ou a Blackened Ahi Tuna Salad (US$ 28), com atum e azeitonas frescas.
De volta à estrada, siga até o Parque Estadual Bahia Honda, em Big Pine Key, já perto de Marathon. Para chegar à essa praia, que já foi eleita a melhor dos EUA, com água transparente e boa para prática de snorkel, paga-se U$ 8 por carro. Lá, há infraestrutura ideal com banheiro, vestiário e restaurante. Da areia branca, é possível ver parte da rodovia que corta as Keys e outra ponte, desativada, que dá charme urbano ao local. A beleza do mar com tons esverdeados justifica a fama da praia, mas a quantidade de carros e o espaço estreito para esticar a canga (ou melhor, toalha, no caso dos americanos) pode atrapalhar quem busca um pouco mais de tranquilidade.
Quem quiser pode passar o dia por ali e depois seguir até Marathon, por mais 24km de estrada. Depois de idas e vindas entre outras praias e a rodovia, vale passar a noite por lá, em hotéis de rede, resorts ou pousadas.
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Para quem prefere aproveitar o litoral ao máximo há mais opções de praias em Marathon, como a Sombrero Beach, que tem faixa de areia maior que as demais. Todas elas estão dentro de parques estaduais, onde também é possível fazer caminhadas em meio ao verde, e têm horário de funcionamento: das 7h30m até o pôr do sol. Na Sombrero, há uma área fechada para a desova de tartarugas. Isso porque, as ilhas que compõem o sul da Flórida são um importante local para a reprodução do animal.
Para entender um pouco mais do assunto (ou até observar a desova, em épocas específicas do ano), é possível visitar, em Marathon, o Turtle Hospital, hospital licenciado para recuperar esses animais feridos, ou com doenças, e recolocá-los no seu habitat. No tour guiado, o visitante pode alimentar alguns animais que não têm condição de voltar para o mar (como aqueles que tiveram o casco danificado por navios) e observar cirurgias para retiradas de tumor, entre outros procedimentos.
Nessa mesma linha, outro ponto que vale a visita na cidade é o Dolphin Research Center, instituto que promove a preservação e pesquisas com golfinhos. O passeio também deve agradar bastante quem está na estrada com crianças. Além de visitas guiadas, tours educacionais, o local promove mergulho e contato direto com os mamíferos aquáticos. Boas memórias para levar pela rodovia.
Islamorada e Key Largo
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O trajeto completo da Overseas acaba em Miami. Mas a viagem pelas Keys e suas vistas panorâmicas para em Key Largo, última ilha à porta do continente. Mas antes de chegar a ela vale fazer mais uma parada em Islamorada, paraíso dos pescadores americanos, que saem inclusive do gelado norte do país para pegar peixes ali.
A visibilidade da água também coloca a ilha no topo para mergulhadores. Aliás, para os fãs do esporte, um dos destaques locais está no History of Diving Museum, um museu sobre mergulhos na região e no mundo, com objetos e equipamentos subaquáticos dos primórdios da atividade. Para o turista que quer conhecer mais sobre a vida marinha das Keys, vale ir ao Theatre of the Sea, que promove preservação e contato com mamíferos aquáticos, como o peixe-boi.
Islamorada é também um dos locais mais procurados nos EUA para casamentos, muito graças às suas paisagens caribenhas. Mas quem não está interessado na cerimônia também pode, é claro, curtir a paisagem em algumas de suas praias, como em Anne’s Beach, a mais famosa do pedaço, que tem faixa de areia branca considerável e estrutura para camping.
Há opções de hospedagem na ilha, e vale a pena ficar por lá se a ideia for aproveitar mais os esportes aquáticos, já que a cidade oferece diferentes passeios de barco para mergulho e snorkel, além de outras atividades.
Mas com a viagem prosseguindo, o último ponto antes de chegar à Flórida continental é Key Largo. O mais interessante por lá é visitar o John Pennekamp Coral Reef State Park. Além da riqueza subaquática, com a observação de corais, o local, já próximo ao Everglades se estende por mais de 40km de floresta tropical e mangues, onde é possível fazer passeios de ecoturismo, em caiaques e stand-up paddle, além de trilhas na mata para observação da vida animal.
Das praias que ficam dentro do parque, a Cannon e a Far Beach, repletas de verde, são as melhores da ilha. Elas têm extensas faixas de areia e águas calmas. Programa ideal para voltar ao volante com as energias renovadas.
Pelas ilhas, navegar é preciso
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Por toda a região das Keys, são muitos os passeios de barco oferecidos, incluindo os que levam às ilhotas vizinhas. Em Key West, saindo do cais da cidade, o Blue Ice Sailing Charters tem passeios para até seis pessoas, com mergulhos de snorkel nos corais próximos e observação da vida marinha e do pôr do sol. A Captain’s Corner Dive Center também oferece o trajeto, além de aulas de mergulho. Já o Fury Catamarans tem um leque de opções, que vai de saídas de jet ski a excursões para ver golfinhos. O Yankee Freedom III faz passeios diários até o conjunto de ilhas Dry Tortugas National Park, no Golfo do México, para observação de aves e mergulho. É possível passar o dia no local (US$ 175) e curtir as praias e visitar o Forte Jefferson, construído no local. Em Marathon, há opções de mergulho com a Hall’s Diving Center e a Abyss Dive Center, ambos com aulas para iniciantes e barcos com capacidade para mais de dez pessoas.
Tanto em Big Pine como em Key Largo, pode-se observar a vida marinha de dentro de um barco com piso de vidro. A Strike Zone Charters visita o recife de Looe Key. O John Pennekamp Coral Reef State Park oferece o passeio em barco com fundo de vidro, além de saídas para mergulho. Em Islamorada, há tours para mergulhar e pescar, como o Bud N’ Mary’s. Em média, um passeio simples de duas horas pela região custa US$ 25 por pessoa.
Carolina Mazzi viajou a convite de Visit Florida.
Serviço
NA ESTRADA:
A velocidade média da Overseas Highway é de 70km/h. Há cobrança de pedágio eletrônico de US$ 2,50 em alguns pontos da via.
ONDE FICAR:
KEY WEST
Cypress House: Diárias a US$ 189. historickeywestinns.com
Southern Most Beach Resort: Diárias a US$ 240. southernmostbeachresort.com
BIG PINE E LOWER KEYS
Little Palm Island Resort: Diárias a US$ 1.400. littlepalmisland.com
MARATHON
Faro Blanco Resort: Diárias a US$ 250. faroblancoresort.com
ISLAMORADA
Casa Morada: Diárias a US$ 309. casamorada.com
KEY LARGO
Hampton Inn: Diárias a US$ 190. hamptoninn.com
PASSEIOS:
KEY WEST
Ernest Hemingway Home & Museum: Visita guiada: US$ 13. hemingwayhome.com
Tennessee Williams Key West Exhibit: Grátis. twkw.org
Old Town Trolley Tours: US$ 30. trolleytours.com
Mel Fisher Maritime Museum: US$ 15. melfisher.org
Blue Ice Sailing Charters: blueicesailing.com
Captain’s Corner Dive Center: captainscorner.com
Fury Catamarans: furycat.com
Dry Tortugas: Acesso por ferryboat. drytortugasinfo.com
BIG PINE E LOWER KEYS
Bahia Honda State Park: bahiahondapark.com
Strike Zone Charters: strikezonecharter.com
MARATHON
The Turtle Hospital: Entrada US$ 25. turtlehospital.org
Dolphin Research Center: Entrada: US$ 28. dolphins.org
Hall’s Diving Center: hallsdiving.com
Abyss Dive Center: abyssdive.com
ISLAMORADA
History of Diving Museum: Ingresso: US$ 12. divingmuseum.org
Theatre of the Sea: Ingresso: US$ 21,95. theaterofthesea.com
Bud n’ Mary’s: budnmarys.com
KEY LARGO
John Pennekamp Coral Reef State Park: Entrada gratuita. Passeios de barco e outras atividades, consultar preço. pennekamppark.com
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