Boa Viagem
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Por , Em The New York Times

Antes da chegada dos drones, as pessoas dependiam de aviões e helicópteros para fazer fotos aéreas; agora, graças à disponibilidade cada vez maior, aos preços mais acessíveis, aos avanços da tecnologia de desvio de obstáculos, da navegação GPS, da vida útil da bateria e da estabilização de câmera, sem dúvida ficou muito mais fácil fazer imagens das alturas.

O que não significa que só o fato de ter acesso ao equipamento fará com que você tire fotos excelentes. Veja aqui algumas dicas práticas sobre a logística de uso e sugestões para obter melhores resultados durante suas viagens.

1. Para começar, conheça as regras

Nos EUA, a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) é quem dita as regras para o uso do aparelho, e o FAADroneZone é o site oficial que gerencia todos os serviços e explica todos os requisitos. Mesmo sendo operador por recreação, você tem de ser aprovado no exame de conhecimento aeronáutico e segurança chamado Recreational UAS Safety Test, antes de colocá-lo no ar.

A empresa DJI também tem um site detalhado que ensina as leis e normas específicas regionais.

A regra básica para operar um drone como amador — ou seja, para fins recreativos — é não ultrapassar a altura de 120 metros, mantê-lo sempre visível, não o levar para espaços aéreos restritos e não sobrevoar grupos de pessoas. Já se quiser usá-lo comercialmente, terá de passar no exame Part 107 da FAA para obter a certificação como piloto remoto. Essa prova é mais abrangente, e inclui regras adicionais, regulamentação de espaço aéreo e condições meteorológicas.

Tenha em mente que cada país dita as próprias regras — e você pode ser multado ou ter o equipamento apreendido se não obedecer a elas.

2. Entenda a capacidade de seu drone

O drone é incrivelmente rápido, manobrável e preciso. Você pode voar a até 120 metros de altura e se movimentar lateralmente em um sem-fim de direções para conseguir a foto perfeita, mas é muito comum ver os marinheiros de primeira viagem levando-o à altura máxima e fazendo imagens sem foco ou composição consistente.

Para obter resultados mais detalhados, defina o menor ISO possível (geralmente a 100). É essa a função que define a sensibilidade da câmera à luz e era conhecida como recuo da velocidade do filme quando este ainda era usado. Para obter fotos de alta qualidade, o melhor é usar o formato RAW, que é um arquivo de imagem digital não processado que contém o maior volume de dados. Quando se faz o processamento, o resultado são imagens mais detalhadas.

Depois que adquirir o drone, é aconselhável atualizar regularmente o firmware, isto é, o software que fornece as instruções básicas para o bom funcionamento do hardware do aparelho, como a sincronia de operação do drone e do controle remoto.

3. Use mapas e previsões meteorológicas, e ajuste-o corretamente

Seja na consulta de um atlas, seja seguindo o instrumento de navegação do carro ou do telefone, os mapas são instrumentos eficientes para se familiarizar com a forma de um rio, lago ou lagoa e podem dar ideias para bons temas aéreos.

Uma vez que definir o local, faça as fotos durante as "horas douradas" — no raiar do dia ou no cair da tarde para obter resultados mais dramáticos de luz quente e sombra. É uma boa ideia também ficar de olho no boletim meteorológico para saber o horário em que acontecem e quais serão as condições climáticas. A ocorrência de ventos fortes, neve ou chuva dificulta muito a operação.

4. Atenção aos padrões, às linhas e à luz

É comum o fotógrafo de drone fazer descobertas do ar. Você pode levantar voo pensando em clicar uma coisa, mas acaba descobrindo outra mais interessante: rios, painéis solares, áreas de cultivo e árvores oferecem padrões e linhas interessantíssimos.

E não se esqueça da luz e das sombras. A boa iluminação pode valorizar a foto ou acabar com ela. Às vezes, implica os períodos dourados, como já falamos antes, mas pode ser também a luz difusa de um dia nublado. Nesse caso, clicar para baixo, diretamente sobre o objeto, pode ser bastante eficaz.

Fazer fotos com o drone ao crepúsculo também é sucesso garantido, ou seja, naquele período em que o sol já se pôs, mas a noite ainda não caiu. Defina o drone em exposição manual, coloque o ISO em 100 e faça experimentos de exposição longa. Alguns modelos conseguem fazer até oito segundos e manter a definição do foco.

5. Estude o trabalho de um especialista

Uma das formas mais eficientes de melhorar suas fotos é estudar o trabalho de um fotógrafo profissional.

Um exemplo é George Steinmetz, que há décadas se dedica às fotos aéreas — mesmo antes da popularização dos drones acessíveis —, trabalhando para publicações como "National Geographic" e "The New York Times". Publicou cinco livros sobre fotografia aérea.

— Para quem quer fazer fotos aéreas mais intimistas, o drone é excepcional, mas a verdade é que qualquer tipo de imagem aérea pode ser transformadora. Você vê o mundo de uma forma a que não está acostumado. Ganha contexto e uma nova perspectiva — ele diz.

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