Enem e Vestibular
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Por — Rio

Assim como no primeiro domingo de provas, o Caderno de Questões do Enem 2023 voltou a circular em grupos de WhatsApp antes do horário permitido para que estudantes pudessem sair com ele, que é a partir das 18h. O GLOBO a recebeu às 17h e acionou o Inep. O ministro Camilo Santana, em coletiva de imprensa, anunciou que a Polícia Federal (PF) investiga o caso.

— Não há nenhum prejuízo. A prova circulou depois do início da prova. A PF irá colocar todo rigor para identificação criminal desse fato — afirmou o ministro.

Dessa vez, em vez de fotos, a reportagem recebeu um arquivo em PDF com todas as páginas da prova amarela do Enem 2023. O GLOBO ouviu professores que fizeram o exame. Eles confirmaram se tratar de um caderno de questões idêntico ao que eles encontraram na aplicação. Além disso, a reportagem recebeu o Caderno de Questões de um candidato que saiu da prova depois das 18h e constatou que as questões eram idênticas.

Os portões do Enem fecharam às 13h e, às 13h30, começou a prova. Os alunos começaram a sair às 15h30, mas sem o conteúdo do exame. Isso só é possível para os que deixam os locais de prova a partir das 18h.

Investigação

No começo da tarde, o Inep informou que a Polícia Federal já identificou oito pessoas que divulgaram imagens dos Cadernos de Questões do Enem 2023 durante a aplicação do primeiro domingo, em 5 de novembro.

Após apurações, ainda segundo os organizadores do exame, não há nenhuma informação de postagem de conteúdo da prova antes do horário estipulado para início da aplicação.

Os investigadores já ouviram pessoas acusadas de cometer irregularidades nas cidades de Caruaru (PE), Natal (RN), Cornélio Procópio (PR) e Brasília (DF). Além disso, ainda estão sendo realizadas diligências no Rio Grande do Sul e no Ceará. A operação também apreendeu materiais com suspeita de uso para aplicação de fraude ao exame em Maceió (AL) e Vitória da Conquista (BA). As empresas responsáveis pelo gerenciamento das mídias sociais foram oficializadas para preservar as imagens das provas e auxiliar com o rastreamento das postagens.

No primeiro dia, a prova mobilizou 31,4 mil profissionais de segurança pública de todo o Brasil. Entre eles, servidores de órgãos federais, estaduais e municipais que atuam nas gráficas que emitem a prova, na escolta de malotes, na distribuição, nos locais de armazenamento e na realização do certame.

Para esse domingo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que reforçaria a segurança e monitoraria as redes sociais para identificar rapidamente eventuais vazamentos no segundo dia de avaliações, realizados neste domingo.

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