BRASÍLIA — A Janssen, braço farmacêutico do grupo Johnson&Johnson, fez o pedido de uso emergencial da vacina que produz na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão informou que "já iniciou a triagem dos documentos presentes no pedido".
A meta da agência é fazer a análise do uso emergencial em até sete dias úteis, descontando eventual tempo que o processo pode ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.
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"As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório", explica a agência em nota.
A Anvisa esclareceu que o prazo de sete dias úteis previsto por lei para a análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo.
O comunicado afirma ainda que a análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. "A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela Comissão que envolve três diretorias da Agência".
A Anvisa já aprovou o uso emergencial da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. As vacinas da vacina da AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz e da Pfizer são os únicos imunizantes com registro definitivo no país até agora.