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Por O Globo — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 08/07/2024 - 13:58

Empresário de MG preso por lavagem de dinheiro

Empresário e narcotraficante de MG é preso em operação da PF por lavagem de dinheiro com mais de 100 empresas de fachada. Grupo movimentou mais de 5 bilhões em cinco anos, usando depósitos fracionados em caixas eletrônicos. Esposa do empresário também é investigada.

O empresário e narcotraficante internacional Ronald Roland foi preso na última semana depois de um "deslize" da própria mulher. Andrezza Lorena de Lima Joel, de 24 anos, acabou "entregando" onde estava o alvo da Polícia Federal após compartilhar a localização do casal num post de "ostentação", como revelou o Fantástico, da TV Globo, no último domingo.

Andrezza usava as redes sociais para mostrar momentos de lazer e viagens de luxo ao lado de Roland. Ela mostrou aos seguidores que passou, por exemplo, por cidades como Paris e Dubai e países como Maldivas e Colômbia.

A designer é dona de uma loja de biquínis que fica no Guarujá, em São Paulo. As autoridades suspeitam que o estabelecimento era usado para o crime de lavagem de dinheiro. Ela também é investigada pela PF.

Designer Andrezza Lima — Foto: Reprodução
Designer Andrezza Lima — Foto: Reprodução

O site da loja afirma que Andreza Lima, descrita como "diretora criativa e CEO", a fundou em 2017. A página cita a existência de três pontos físicos de venda no Guarujá, mas destaca que Andrezza também negociava as peças pelo mundo.

"ANDREZZA também LEVA SUAS PEÇAS ao redor do mundo através de seus clientes atacadistas e revendedores, sendo já conhecida internacionalmente", diz o site.

A Polícia Federal afirma que Roland montou uma rede para lavagem de dinheiro que envolveu mais de 100 empresas de fachada e 200 pessoas, a maioria delas laranjas.

De acordo com apuração da CBN, Ronald Roland foi o principal alvo de uma operação da PF de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que terminou com oito pessoas presas e mais de 30 veículos apreendidos, na cidade mineira e também em outros sete estados.

Segundo a PF, o empresário já era investigado desde 2012 por envolvimento com grandes cartéis do tráfico de drogas da Colômbia e do México. Ele fazia parte de uma rede de pilotos que atuava para esses grupos criminosos e já chegou a ser preso em 2019, mas foi solto pouco tempo depois. Detalhes da investigação foram divulgados pelo Fantástico, nesse domingo.

Ainda segundo apuração da CBN, Ronald foi novamente alvo de investigação depois que mudou para Uberlândia e passou a ostentar um grande patrimônio de luxo.

Ronald Roland — Foto: Reprodução
Ronald Roland — Foto: Reprodução

Segundo a PF, Ronald e o grupo criminoso comandado por ele podem ter movimentado mais de R$ 5 bilhões em cinco anos. Para transferir tanto dinheiro, eles usavam depósitos fracionados em caixas eletrônicos.

Em um dos casos, foram feitas as transferências por depósito no valor de R$ 200 mil para a loja de biquínis da mulher dele.

Em nota, a defesa de Ronald e da esposa dele disse que não vai se manifestar, por enquanto, porque não teve acesso ao processo contra eles.

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