Política Bolsonaro

MPF diz ao STJ que Queiroz fez 'estranhas movimentações bancárias' e obstruiu investigação

Ao pedir restabelecimento de prisão, subprocurador afirmou que ex-assessor atuava como operador financeiro em esquema de rachadinha
Fabrício Queiroz, personagem central do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, em banho de sol durante a prisão domiciliar na sacada de seu apartamento, na Taquara, Rio de Janeiro. Foto: Reprodução
Fabrício Queiroz, personagem central do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, em banho de sol durante a prisão domiciliar na sacada de seu apartamento, na Taquara, Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

BRASÍLIA - O subprocurador-geral da República Roberto Luís Oppermann Thomé apontou, em manifestação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a existência de indícios de crimes cometidos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz no papel de "operador financeiro" do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), hoje senador. Em manifestação destinada ao ministro Félix Fischer , relator do habeas corpus de Queiroz, o subprocurador afirmou que o ex-assessor possuía "estranhas movimentações bancárias" e tentou atrapalhar as investigações.

Entrevista: Flávio Bolsonaro diz que Queiroz pagava suas contas pessoais

Os argumentos de Thomé foram apresentados na segunda-feira no pedido para que Fischer revertesse a decisão liminar concedida durante o plantão pelo presidente do STJ João Otávio Noronha . Ainda nesta sexta, Thomé apresentou novo pedido ao STJ reafirmando seus argumentos e pedindo novamente que a liminar de Noronha seja revertida.

Leia a matéria na íntegra, exclusiva para assinantes