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Por Ludmilla de Lima — Rio de Janeiro

Para José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, o governo do Rio Grande do Norte precisa agir de forma rápida e eficiente para conter os ataques a órgãos públicos, ônibus e comércios no estado, identificando os líderes dessas ações e até mesmo transferindo detentos de presídios. A Secretaria de Segurança Pública do estado não descarta que as ameaças e a ordem para as ações em Natal e outras 18 cidades, mergulhando a população no caos, tenham partido de dentro do sistema prisional. O especialista, no entanto, avalia que num estado em que a segurança vai mal a PM também se encontra fragilizada. Por isso, a Força Nacional, que tem hoje à frente o coronel Fernando de Alencar Medeiros, ex-comandante da PM de São Paulo, deve ajudar nessa missão.

O envio de cem agentes da Força Nacional, 30 viaturas e 30 policiais penais foi autorizada na tarde de ontem pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, após pedido da governadora Fátima Bezerra (PT).

— Ele (o comandante da Força Nacional) tem larga experiência para lidar com situações como essa — afirma o coronel Silva Filho. — Isso aconteceu em 2006 em São Paulo, com ordens de lideranças presas que não têm nada a perder. É necessária agora uma resposta rápida, vigorosa, intensa. A experiência de São Paulo mostrou que é preciso chamar os policiais militares e civis de folga, acelerar o trabalho de inteligência para identificar os autores dos ataques, inclusive buscando informações com presos.

O ex-secretário nacional de Segurança conclui que o estado tem agora que colocar todo o seu efetivo na rua:

— É preciso mostrar para os criminosos que o estado não vai aceitar saída negociada. Os envolvidos têm que ser recolhidos para prisões de segurança máxima, e os líderes para presídios federais. O estado deve agora mostrar força.

Em janeiro de 2019, o vizinho estado do Ceará viveu situação semelhante, com uma onde de terror em pelo menos 25 cidades. Agentes da Força Nacional também tiveram que ser ser enviados. O governador era o atual ministro da Educação, Camilo Santana.

Mais recente Próxima Força Nacional começa a chegar para combater ataques no Rio Grande do Norte

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