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A Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público estadual contra a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, e converteu a prisão temporária dela em preventiva. Ela agora se torna ré e responderá presa pelas mortes do policial civil Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alvos, de 86, por envenenamento, além das tentativas de homicídio contra Agostinho Alberto Alves e João Alves Pereira. Eles, por sorte, rejeitaram os alimentos oferecidos por Amanda.

O crime aconteceu por volta das 10h da manhã do último dia 17 de dezembro. As vítimas são pai e avó do ex-namorado dela, Leonardo Alves Pereira Filho, e o inquérito, já concluído pela Polícia Civil, aponta que Amanda Partata tinha o objetivo de "causar intenso sofrimento" a ele por não aceitar o término do relacionamento.

Em sua decisão, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal, justifica que "vislumbram-se presentes indícios de autoria e a prova da materialidade delitiva" e que "a liberdade da denunciada atenta contra a ordem pública e repercute de maneira danosa e prejudicial ao meio social".

Amanda Partata na casa da família do ex-namorado — Foto: Reprodução
Amanda Partata na casa da família do ex-namorado — Foto: Reprodução

Compra de substância tóxica e pesquisa no celular sobre uso de veneno

Ao falar sobre a periculosidade de Partata, o magistrado destaca ainda que "aparentemente, prevalecendo-se de relação de hospitalidade, de maneira premeditada, serviu alimentos envenenados às vítimas Luzia Tereza Alves, Leonardo Pereira Alves, Agostinho Alberto Alves e João Alves Pereira, familiares de seu ex-namorado com o possível objetivo de causar intenso sofrimento a ele ante o término do relacionamento", e acrescenta que a denunciada, "possivelmente forjou situação de gravidez falsa para envolver seu ex-namorado e seus familiares, método esse também utilizado para ludibriar terceiras pessoas em ocasião anterior".

A decisão cita ainda que, de acordo com as investigações, Amanda Partata teria efetuado a compra da substância tóxica no dia 8 de dezembro e teria realizado pesquisas sobre seu uso através do celular, "de modo que a utilização da substância infligiu intenso sofrimento e agonia às vítimas Leonardo e Luzia", as quais vieram a óbito rapidamente após a ingestão dos alimentos envenenados.

'Personalidade voltada à prática de crimes'

O juiz leva em consideração, ainda, os indícios de que Amanda Partata já tenha cometido outros crimes anteriores ao assassinato dos parentes do ex-namorado. A filha de Leonardo revelou ter recebido, após o crime, vários relatos de pessoas que afirmaram já ter sido vítima da advogada. A mulher teria, inclusive, protocolado falsas de denúncias de assédio contra o ex-namorado para prejudicá-lo.

"Ainda corroboram a necessidade de se resguardar a ordem pública os registros criminais anteriores da denunciada, os quais sugerem personalidade voltada à prática de crimes e com emprego de dissimulação. Recorde-se que há relatos de que a denunciada apresentava-se como advogada formada na Universidade de São Paulo e como psicóloga sem possuir formação própria. Inclusive, foram indicados nos autos procedimentos em que a denunciada estaria envolvida e foi informado pela filha da vítima Leonardo que, quando o caso foi divulgado na imprensa, “algumas pessoas entraram em contato com a depoente e passaram a lhe relatar diversos crimes praticados por Amanda, dentre eles estelionatos com golpe de gravidez falsa e exercício ilegal da profissão de psicóloga”.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Amanda Partata.

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