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Por — Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Paraná investiga a morte da cantora paraense Dani Li, vítima de complicações de uma série de cirurgias plásticas na última quarta-feira, no Paraná. De acordo com a delegada Gessica Andrade, responsável pelo caso, é investigado se algum erro médico, durante o procedimento estético, foi responsável pela intercorrência que causou a morte da artista conhecida como a "musa da Amazônia".

De acordo com a delegada, durante a cirurgia, que começou por volta de 13h do dia 19, houve uma intercorrência que causou uma piora no estado de saúde de Dani Li. A cantora precisou ser transferida ao Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, chegando à unidade por volta de 20h. Ela foi internada na UTI, onde peraneceu até a última quarta-feira, quando veio a óbito.

— A família procurou a delegacia irresignada, porque a cantora não apresentava qualquer problema de saúde anterior a esta cirurgia e eles queriam que investigássemos a possibilidade de um erro médico — afirmou a delegada.

Familiares de Dani Li já foram ouvidos pela polícia, assim como sua acompanhante durante a cirurgia e pessoas mais próximas a ela, que estavam no Paraná. De acordo com a delegada, todos os envolvidos no procedimento cirúrgico serão chamados para dar depoimento.

— A delegacia ainda não descarta qualquer hipótese de investigação. O prontuário médico será enviado a um médico legista que vai dar um parecer sobre esta intercorrência na cirurgia, se foi de fato uma fatalidade, ou se houve alguma imprudência, negligência ou imperícia por parte da equipe médica — afirma Gessica Andrade.

Cirurgia plástica

A artista morreu na última quarta-feira, após passar por uma cirurgia de lipoaspiração no abdômen e nas costas, além de uma mastopexia – procedimento de elevação das mamas – na clínica Fundação Hospitalar Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O procedimento foi realizado pela cirurgiã plástica Luciana de Freitas Santos e o anestesista Nelson Lambach.

O escritório Leal & Paes Advogados Associados informou nas redes sociais que assumiu o caso e irá trabalhar com as autoridades para investigar o que causou a morte. “Profissionais se dirigirão até a cidade de Curitiba para adotar as providências jurídicas do caso, de modo a auxiliar os familiares da cantora na busca por respostas e posicionamentos das autoridades destinadas a investigar os indícios de irregularidades nos procedimentos médicos adotados”, diz a nota.

O Conselho Regional de Medicina afirmou que irá instaurar um procedimento sindicante para apurar a denúncia de possível desvio ético cometido pela médica.

Quem era Dani Li

Cantora Dani Li morreu, aos 42 anos, após procedimento estético — Foto: Reprodução/Instagram
Cantora Dani Li morreu, aos 42 anos, após procedimento estético — Foto: Reprodução/Instagram

Nascida no município de Afuá, no Pará, Maria Danielle Fonseca Machado era uma das principais artistas do brega no norte do país. Sucesso especialmente no estado do Amapá, Dani era conhecida como a "musa da Amazônia".

Sua carreira teve início em um projeto familiar, a banda “Valores da Terra”, formada com seu pai e seus tios. Aos 17 anos, já em Macapá, formou um segundo grupo, a "Banda Sensação", antes de apostar na carreira solo em 2008. A cantora ficou conhecida como Dani Furacão na noite amapaense, antes de adotar o nome artístico Dani Li.

O grande sucesso da musa, “Eu sou da Amazônia”, foi lançado ainda em 2008, quando sua carreira decolou. A canção foi gravada após um encontro com o poeta Osmar Júnior, autor da música. Seu último lançamento foi há cerca de dois meses, com o clipe da música “Tu e Eu”, que já conta com mais de 66 mil visualizações no YouTube.

A “musa da Amazônia” era casada com o cantor e compositor Marcelo Mira, nome por trás de músicas gravadas por Falamansa e Natiruts, e tinha uma filha, Isabelly, de sete anos. O velório da artista aconteceu nesta sexta-feira, na Câmara dos Vereadores de Macapá.

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