50 dias de fuga: compare as transformações visuais dos fugitivos de Mossoró com as simulações da PF

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As montagens foram elaboradas por papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do Instituto Nacional de Identificação (INI) da PF, em Brasília. Segundo a corporação, a divulgação das imagens teve como objetivo facilitar o trabalho de buscas e informar a população sobre os fugitivos. A operação envolveu mais de 600 agentes de segurança, que atuavam de forma integrada. Entre eles, policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, além da Força Nacional.

Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, é tido como um criminoso de "alta periculosidade" e que há anos está envolvido numa guerra entre facções no Acre. Ele cumpria a pena de 81 anos e estava preso desde agosto de 2015, já tendo passado também pelo presídio federal de Catanduva (PR). Nascimento também tem condenações e responde por assaltos, furtos, roubos homicídio e latrocínio.

O homem foi encontrado mais magro que o esperado pelos agentes e com roupas bem arrumadas, e cabelo e barba feita. Inquérito da Polícia Federal apontou que os dois receberam ajuda de uma rede de apoio mobilizada pelo Comando Vermelho, facção criminosa a qual eles eram filiados no Acre. Os dois atravessaram três estados — Ceará, Piauí e Maranhão — para chegar ao Pará.

Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, também é citado como um criminoso "extremamente frio". Em um dos registros que constam contra ele na Justiça, há o assassinato de um adolescente de 16 anos. Medonça foi achado pela Polícia Federal com o nariz ferido e algumas lesões no rosto, cabelo grande e arrumado e barba feita. Em fotos que constam nos registros penitenciários, também é possível notar que Rogério possui o símbolo nazista da suástica tatuado numa das mãos.

Tanto Rogério, quanto Deibson fazem parte do Comando Vermelho, que hoje também atua no Acre e, nos últimos anos, tem promovido conflitos violentos contra outras três facções que disputam território e pontos de venda de drogas no estado.