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Por — Rio de Janeiro

Um exame realizado pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) concluiu que a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, em Goiânia, tinha consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas. O exame foi pedido pela defesa de Amanda no início do mês.

“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (...) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, que destaca ainda que Amanda agiu de forma organizada e planejada para praticar o crime.

Segundo o documento, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental. O laudo será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

Amanda Partata na casa da família do ex-namorado — Foto: Reprodução
Amanda Partata na casa da família do ex-namorado — Foto: Reprodução

O caso

O crime aconteceu por volta das 10h da manhã de 17 de dezembro de 2023. As vítimas são pai e avó do ex-namorado dela, Leonardo Alves Pereira Filho, e o inquérito, já concluído pela Polícia Civil, aponta que Amanda Partata tinha o objetivo de "causar intenso sofrimento" a ele por não aceitar o término do relacionamento.

Amanda Partato Mortoza foi presa suspeita de envenenar e matar policial e idosa — Foto: Reprodução
Amanda Partato Mortoza foi presa suspeita de envenenar e matar policial e idosa — Foto: Reprodução

Na decisão em que tornou Amanda ré pelo crime, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal, justifica que "vislumbram-se presentes indícios de autoria e a prova da materialidade delitiva" e que "a liberdade da denunciada atenta contra a ordem pública e repercute de maneira danosa e prejudicial ao meio social".

De acordo com as investigações, Amanda Partata teria efetuado a compra da substância tóxica no dia 8 de dezembro e teria realizado pesquisas sobre seu uso através do celular, "de modo que a utilização da substância infligiu intenso sofrimento e agonia às vítimas Leonardo e Luzia", as quais vieram a óbito rapidamente após a ingestão dos alimentos envenenados.

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