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Por — Rio de Janeiro

Enchentes, interdição de vias, rompimento de pontes e pelo menos 13 pessoas mortas e 21 desaparecidas são algumas das consequências das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. O governador Eduardo Leite (PSDB) declarou estado de calamidade pública devido aos mais de 100 municípios impactados pelo temporal no estado. O decreto permanecerá em vigor por 180 dias.

Apenas na região da Serra Gaúcha, ao menos três pontes cederam com o alto nível dos rios. A primeira foi uma ponte de ferro entre Farroupilha e Nova Roma do Sul, na segunda-feira. No fim da tarde de terça-feira, a ponte entre Cotiporã e Dois Lajeados foi pressionada pela força das águas do Rio Carreiro e foi arrastada pela correnteza. No final da noite, a ponte Santa Bárbara, na divisa entre Bento Gonçalves e São Valentim do Sul, no Rio Taquari, também foi destruída.

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De acordo com o jornal GZH, devido aos inúmeros deslizamentos de terra e de asfalto, todas as vias que ligam Caxias do Sul a Porto Alegre estão bloqueadas na manhã desta quinta-feira.

Santa Maria é a cidade com mais mortos: são três, no total. Paverama e Salvador do Sul contabilizam dois óbitos cada. Já os municípios de Encantado, Itaara, Pantano Grande, Santa Cruz do Sul, João do Polêsine e Segredo tiveram um registro de morte.

Ao todo, 134 municípios foram afetados, de acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil, na manhã desta quinta-feira. Desses, 48 estão em grave situação de risco e devem ser os mais atingidos por cheias de rios nos próximos dias. Nesses locais, a recomendação é de que a população busque abrigo em locais seguros, seguindo orientação das autoridades locais.

O decreto de calamidade pública estabelece que os órgãos e entidades da administração pública estadual devem prestar apoio imediato às áreas afetadas, em estreita colaboração com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. O texto também prevê a possibilidade de os municípios afetados solicitarem auxílio semelhante, cujas solicitações serão avaliadas e homologadas pelo Estado, garantindo uma resposta ágil e coordenada diante da emergência.

Números da tragédia até esta quinta

  • 13 mortes
  • 134 municípios afetados
  • 8.336 pessoas fora de casa: 3.079 em abrigos e 5.257 desalojados
  • Ao todo, 44.640 pessoas afetadas
  • Ao menos 66 estradas com bloqueio total e 11 parciais
  • Escolas afetadas: 321, em 138 municípios
  • Escolas danificadas: 102 escolas em 54 municípios

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