Imagens de satélite mostram a cheia inédita dos rios do Rio Grande do Sul, que sofre com um cenário de terra arrasada após dias seguidos de temporais. Os registros dão a dimensão do tamanho do estrago das inundações nas cidades que margeiam os Rios Jacuí, Pardo, Taquari e o Lago do Guaíba.
As imagens foram registradas pelo satélite Sentinel 2, que integra o Programa Espacial da União Europeia. O último boletim da Defesa Civil informou que 90 pessoas morreram, 132 continuam desparecidas e 361 se feriram durante as fortes chuvas que começaram em 27 de abril.
![Porto Alegre: antes e depois das chuvas — Foto: Satélite Copernicus](https://s2-oglobo.glbimg.com/Zx54h67ozS_5IjJ5SNW4ae6HsIc=/0x0:512x512/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/a/t/kVqOufQb65VxvFzGbpPA/img-3663.gif)
Mais de 155 mil pessoas estão desalojadas e outros 48 mil estão em abrigos. A marca já supera a última tragédia ambiental no Estado, em setembro de 2023, quando 54 pessoas morreram.
As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias chegam ao sul do estado gaúcho nesta terça-feira. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de "Grande Perigo" para o extremo sudeste do estado, que pode ocasionar chuva de granizo, além dos ventos fortes, que podem ultrapassar os 100km/h.
![Porto Alegre: antes de depois das chuvas — Foto: Satélite Copernicus](https://s2-oglobo.glbimg.com/Ggh4sCwZre8TojyGaQR3wyaEi6s=/0x0:512x512/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/9/k/yUHBhBQjK0Ad7ZrOCuyQ/img-3664.gif)
Na quarta-feira, a formação de um ciclone extratropical que, de forma rápida, se deslocará para o oceano, vai estender uma frente fria, que cruza o Rio Grande do Sul e traz a instabilidade às demais áreas do estado
Outras imagens de satélite do impacto no Rio Grande do Sul
![Antes e depois das chuvas do Rio Grande do Sul — Foto: Satélite Copernicus](https://s2-oglobo.glbimg.com/ceuCM0j3KCf4at1qhe9J-e405Bs=/0x0:512x512/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/V/V/7fpxCnTA2BuzyyoEuihQ/sentinel-2-l2a-336680610953850-timelapse.gif)
![Antes e depois das chuvas do Rio Grande do Sul — Foto: Satélite Copernicus](https://s2-oglobo.glbimg.com/iGhIxSO_0taUgJlXeQ16CWodwjQ=/0x0:512x512/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/Z/X/0CrR8aTWeRiAdjTWsFVA/sentinel-2-l2a-673372492477822-timelapse.gif)
![Antes e depois das chuvas do Rio Grande do Sul — Foto: Satélite Copernicus](https://s2-oglobo.glbimg.com/ak-zA387j0EP4U08eLdYbpyA04c=/0x0:512x512/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/g/y/lbxeJLR5ymIj7kEMgzcQ/sentinel-2-l2a-800854924472304-timelapse.gif)
![Antes e depois das chuvas do Rio Grande do Sul — Foto: Satélite Copernicus](https://s2-oglobo.glbimg.com/DwN49_EBFYuHeRMjBB7nGJ5SKwA=/0x0:512x512/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/x/0/4gCBVQTY2MADPQwraDTQ/sentinel-2-l2a-1054072994794991-timelapse.gif)