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Por — Brasília

Um mês após o início das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu nesta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir um plano de prevenção de acidentes climáticos. A intenção de dar mais atenção ao tema, criando um estatuto jurídico para o assunto, já havia sido anunciado pela ministra em fevereiro do ano passado, mas nunca saiu do papel.

As movimentações de Marina acontecem em meio a tragédia climática do Rio Grande do Sul, que já deixou ao menos 169 mortos e afetou 469 municípios.

Marina já havia se reunido com Lula ontem para tratar do tema, além dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa.

Em entrevista ao GLOBO, Marina afirmou que o plano de prevenção tem uma "característica de preparação e adaptação".

— O plano é uma tentativa de fazer um deslocamento da necessária abordagem de gestão do desastre para a gestão do risco. Nós não temos um similar (no mundo). A chuva vai acontecer do mesmo jeito, a seca vai acontecer do mesmo jeito, porque não se fez o trabalho preventivo a partir da Rio-92. Não só o Brasil, mas o mundo inteiro. O plano tem a característica de preparação e adaptação. Não é um plano de curto prazo. É um plano de médio e longo prazos. É um plano que já está em andamento, mas passa a ter uma estrutura.

Ao ser questionada sobre a demora para a entrega do plano, Marina afirmou que o governo trabalha "incansavelmente" para colocar o projeto de pé.

— Quando se cria algo que é inédito, que não tem um similar e onde você se espelhar, é um processo de tentativa e erro. Você me pergunta: “Vocês vão conseguir botar algo de pé nessa magnitude?” E eu te digo: estamos trabalhando incansavelmente para conseguir. Nós temos dificuldades, inclusive, nas abordagens legais. Nós não temos o estatuto jurídico da emergência climática. Temos debatido com outros ministérios. No meu entendimento, seria reconhecer que existe emergência climática em situação permanente — afirmou a ministra.

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