Veja como ficou o rosto da jovem atacada com soda cáustica no Paraná: 'Peço justiça'; vídeo

• Peeling de fenol: curso online feito por influencer investigada por morte de empresário está 'indisponível' em plataforma
• Minas Gerais: Sala de tortura é localizada pela polícia durante fiscalização em Centro Terapêutico

"Não foi só susto, foi uma tentativa de homicídio mesmo", disse ela em um dos vídeos que publicou no Instagram nesta segunda-feira.

— Mas graças a Deus eu tô bem [...] Eu queria agradecer todo mundo que mandou mensagem, todo mundo que orou, todo mundo. Gente, muito obrigada. Tô bem, tô me recuperando em casa já. Eu recebi alta sábado da tarde. — agradeceu nos stories.

Isabelly foi atingida na parte interna da boca e parte do peito e por isso, permaneceu internada no leito de Terapia Intensiva, no Centro de Tratamento de Queimados do hospital, onde recebeu cuidados multiprofissionais.

— Só a minha boca que machucou bastante. Por dentro ela queimou todinha, queimou o seio também, meu cabelo. Mas o cabelo cresce, né? — afirmou a jovem, que ficou 18 dias internada após o ataque.

— Eu fiquei 12 dias na UTI, três dias entubada sem saber o que tava acontecendo. Foi a pior sensação da vida. Eu acordar sem saber o que tava acontecendo, sem saber o motivo pelo qual eu estava lá e sem se alimentar. Eu fiquei 12 dias me alimentando por sonda. Por causa disso, emagreci mais de 10 quilos durante esse tratamento. Peguei infecção no pulmão, que foi pneumonia forte, tive que ficar mais de três dias no oxigênio de novo, depois de tirar o tubo e infecção no sangue por conta do produto — afirma.

A suspeita do ataque é Débora Custódio, de 22 anos, detida dois dias após o ataque. Ela confessou que cometeu o crime movida por ciúme. O crime aconteceu após Isabelly deixar uma academia na cidade de Jacarezinho.

— Eu vejo que não foi só um susto, foi uma tentativa de homicídio mesmo [...] tudo que aconteceu foi premeditado, não foi nenhum sustinho não. [...] Então, o que eu peço é justiça, que a justiça seja feita e vamos seguir a vida, né? Porque não dá pra parar. — finaliza Isabelly.

A Polícia Civil divulgou imagens da suspeita disfarçada circulando pelas ruas do município. A delegada Caroline Fernandes explica que as imagens foram compartilhadas para ajudar na identificação. Ainda segundo ela, a polícia já ouviu 15 pessoas e segue nas investigações do caso.