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Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) contraíram diversas doenças durante atuação na cracolândia, no Centro de São Paulo, segundo denúncia do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (Sindguardas-SP). O órgão notificou a Prefeitura de São Paulo sobre o problema, conforme publicou a CNN.
Do documento que circula internamente na prefeitura consta uma lista com 11 guardas civis que contraíram tuberculose, sarna, pneumonia, entre outras doenças transmitidas pelo ar ou por contato, entre setembro de 2023 e fevereiro deste ano.
No documento enviado à prefeitura, segundo a CNN, o sindicato explicou que as atividades de limpeza das ruas da cracolândia são acompanhadas por agentes da GCM, que, mesmo utilizando EPIs, sofrem muita exposição biológica durante o trabalho.
O sindicato ainda sugere que o trabalho na região seja classificado como insalubre, uma vez que atualmente os guardas municipais recebem apenas o adicional de periculosidade.
Na última terça-feira, a Prefeitura de São Paulo e o governo do estado instalaram grades de ferro na região da Cracolândia. A administração municipal nega qualquer relação entre a instalação das grades e a denúncia do sindicato.
A Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota, que as demandas do sindicato estão “sob análise da equipe técnica da coordenadoria”. Segundo a prefeitura, os agentes da Guarda Civil Metropolitana envolvidos em atividades operacionais já recebem o adicional de periculosidade e, conforme a legislação vigente, “o adicional de insalubridade não pode ser acumulado com o adicional de periculosidade”.
A administração também esclarece que a GCM assegura a disponibilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para os agentes que atuam na referida região.
