Viralizou nas redes sociais o vídeo do momento em que uma cobra gigante é encontrada morta pelo comerciante Agnaldo Teles Barbosa, no Rio Tocantins, perto do Porto Nacional, no dia 30 de junho. De acordo com especialistas, a serpente é uma 'sucuri-verde', mas também pode ser chamada de 'anaconda', visto que os dois nomes se referem aos indivíduos pertencentes ao gênero Eunectes.
- Decretos imperiais, laudo do Exército e potencial turístico: entenda a briga territorial de 250 anos entre Piauí e Ceará
- Veja: Gravuras pré-históricas são descobertas durante escavação para obras no Ceará; fotos
Segundo o Instituto Butantan, as sucuris por si só já são consideradas animais de grande porte, porém, a sucuri-verde é compreendida como a maior serpente em volume corpóreo do mundo, com até sete metros e peso que pode ultrapassar os 130kg.
Assista ao vídeo abaixo
![Anaconda: cobra encontrada morta em rio do Tocantins é da espécie sucuri-verde e pode chegar a sete metros Anaconda: cobra encontrada morta em rio do Tocantins é da espécie sucuri-verde e pode chegar a sete metros](https://s01.video.glbimg.com/x240/12725176.jpg)
Anaconda: cobra encontrada morta em rio do Tocantins é da espécie sucuri-verde e pode chegar a sete metros
Em tamanho, ela só fica atrás da píton-reticulada (Malayopython reticulatus), que é natural do sudeste da Ásia. Apesar dos padrões definidos, há quem diga que já viu sucuris com mais de 10 metros de comprimento, o que desperta curiosidade da comunidade científica.
Se comparada com outros gêneros de cobras no Brasil, as sucuris têm poucas variações, com apenas quatro espécies distintas: Eunectes murinus (sucuri-verde), Eunectes notaeus (sucuri-amarela), Eunectes deschauenseei (sucuri-malhada), Eunectes beniensis (sucuri-de-beni), esta nunca observada no Brasil.
A mais comum de ser encontrada no nosso país é a verde, principalmente em ambientes semiaquáticos, os preferidos pela espécie. Então, avistamentos em beiras de rios, brejos e pântanos são comuns da América do Sul, com foco para locais de água rasa e cobertos com vegetação. A água, inclusive, é um dos ambientes em que a espécie melhor se locomove, de forma rápida e segura — diferente do que ocorre na terra, onde a sucuri-verde perde a velocidade.
![A sucuri também é conhecida como anaconda, arigboia, boiaçu entre outros nomes — Foto: Reprodução](https://s2-oglobo.glbimg.com/MCKeqOg50gYtpMLQ1_kjNzPUFlA=/11x0:331x240/600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/K/c/YHCeQ8S4qNSINIkNzVTw/giffff.gif)
Apesar da força na mandíbula e da dor que uma picada dessa serpente pode provocar, esse animal não apresenta peçonha, e costuma capturar e matar suas presas por constrição. Com hábitos e preferência carnívora, a anaconda usa seu corpo para enrolar ao redor da presa e as aperta até a morte. Dentre os alvos mais comuns estão animais variados como aves, répteis, peixes e até mamíferos.
Pela convivência na água, também não é incomum encontrar sucuris mortas por jacarés, onças e até outras sucuris. Apesar disso, e da espécie produzir mais de 70 filhotes por ninhada, segundo o Instituto Butantan, o maior predador da sucuri-verde é o homem, que além de matar os animais, também prejudica o habitat natural e reduz a expectativa de vida da espécie.
Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/apOuMQEj-pmOogUQuzaaejqc7YM=/0x0:1200x849/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/w/2/cB6LPYQ5eww3TINJxJeA/afp-20240501-34qm793-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/MToAXvXKN1_Wcz9cY5_0lbMU1Ug=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/w/2/cB6LPYQ5eww3TINJxJeA/afp-20240501-34qm793-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/FqufELlhoW0lJdgd7yeYPyFZlvw=/0x0:1200x814/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/c/G/RHlcG1SJyJ4gbxyiDEfA/afp-20240501-34qm7a6-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/wc-xZUCYOxf2rXYxZpYaC6aK51g=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/c/G/RHlcG1SJyJ4gbxyiDEfA/afp-20240501-34qm7a6-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP
Publicidade
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/jGE3Inv0I84R1QuDL2SjNtVjsnI=/0x0:1200x813/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/B/7/Fi9eSbR0AxGykFQ5ARWA/afp-20240501-34qm798-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/TjReBJPf5AWGXCFEPAM39xM5rZQ=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/B/7/Fi9eSbR0AxGykFQ5ARWA/afp-20240501-34qm798-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/z9HxaOqAeSTMFaFHyttgZCJEfXk=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/e/L/AXg3IaTbSTl9MVrAmOTg/afp-20240501-34qm7a4-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP
Publicidade
![Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/ZZuXfVCqJ3Cm8cEFIiVioU8JDAU=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/n/v/6QVduHRA20U2fRNYlkjA/afp-20240501-34ql2b4-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
Religiosos usam serpentes em procissão tradicional, na Itália; veja fotos — Foto: TIZIANA FABI/AFP
![](https://s2-oglobo.glbimg.com/rV5BONuhWeMKULAsOq50CCHvNUU=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/q/c/BIe0KyQFizsBaetrdXqQ/afp-20240501-34qm78g-v1-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)
Publicidade
![](https://s2-oglobo.glbimg.com/d3HtRT-xpqpGaq0Qo85hYsGf7hM=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/M/4/kIB8fFTJiw0H1BTBrSvw/afp-20240501-34qm797-v4-preview-italyreligionsnakestraditionscience.jpg)