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Por — São Paulo

Os portões do Allianz Parque, na zona Oeste de São Paulo, foram abertos às 16h desta sexta-feira para o primeiro show da cantora Taylor Swift na capital paulista. O público presente (são esperadas cerca de 40 mil pessoas nesta noite) entoou uma contagem regressiva em coro para celebrar o fim da espera. A Polícia Militar controlou o fluxo de pessoas para evitar correria, o que funcionou na maior parte do tempo — as exceções não chegaram a provocar tumulto.

O policiamento nos arredores do estádio foi reforçado e havia preocupação mesmo entre os fãs por conta dos eventos registrados na passagem da cantora americana pelo Rio de Janeiro, na semana passada. Na ocasião, o intenso calor levou fãs a passarem mal e uma pessoa morreu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, o que também pode ter sido provocado pelas altas temperaturas.

Fãs ouvidos pelo GLOBO se disseram “assustados” com os eventos do Rio e relataram reforço nos cuidados para encarar o tempo de espera pelo show, marcado para começar às 20h.

Por volta das 14h, quando ainda faltavam duas horas para a abertura dos portões ao público geral, as filas se estendiam por cerca de 800 metros. A organização do evento usou grades para segregar grupos que aguardavam desde cedo — alguns haviam acampado no local — e instituiu uma rotina de portaria para se certificar de que só quem já estava ali pudesse retornar após uma saída para o banheiro ou comprar comida. Desde cedo houve orientação sobre o que poderia ou não entrar no estádio e também distribuição de água gratuita.

Na dianteira da fila, um grupo de 17 pessoas estava acampado no local desde terça-feira — pela segunda vez neste ano, já que também haviam usado desse expediente para comprar os ingressos, em junho.

— As mães se revezaram para ficar aqui nas madrugadas, enquanto os mais jovens guardavam lugar de dia. Não sou uma grande fã de Taylor Swift, mas estou aqui vivendo o sonho da minha filha. Tive quatro meses para aprender as músicas — disse Mariana Rico, mãe de uma adolescente de 14 anos aficionada pela cantora americana. Mariana trouxe hoje um banco de plástico para suportar a espera, acessório que ela prometeu dar a um vendedor ambulante em troca de uma faixa com o nome de Taylor Swift no momento da abertura dos portões.

Mariana Rico (de roxo) exibe pulseiras de miçangas junto a companheiros de acampamento na fila para o show — Foto: Nicolas Iory
Mariana Rico (de roxo) exibe pulseiras de miçangas junto a companheiros de acampamento na fila para o show — Foto: Nicolas Iory

A Defesa Civil de São Paulo havia emitido alerta para risco de “chuva severa” neste fim de semana, mas ao menos nesta sexta-feira o que se viu no entorno do Allianz Parque foi apenas uma garoa moderada. Para escapar da chuva e não estragar o look do show, muitos passaram horas vestindo capas de chuva e alguns apelaram até para a compra de lonas e sacos plásticos para montar cabanas.

Essa foi a estratégia de um grupo que veio de Porto Alegre apenas para ver o show.

— A capa de chuva não estava dando conta e decidimos comprar sacos de lixo de 240 litros para forrar o chão e improvisar uma cobertura. Virou uma casinha. De vez em quando formam-se umas poças, mas a gente logo empurra para fora para não gotejar — contou Roberta Krause, de 16 anos.

Da esquerda para a direita: Nícolas (17 anos), Roberta (16), Maria Luiza (15) e Marcia (49) sob “cabana” improvisada — Foto: Nicolas Iory
Da esquerda para a direita: Nícolas (17 anos), Roberta (16), Maria Luiza (15) e Marcia (49) sob “cabana” improvisada — Foto: Nicolas Iory

A adolescente, acompanhada da mãe e de três amigos, usou parte do tempo na escola nas últimas semanas para confeccionar pulseiras de miçangas para o show. O adereço é onipresente entre os fãs de Taylor Swift e remete à letra da música “You’re on Your Own, Kid”, que sugere ao ouvinte “fazer a pulseira da amizade”. Entre os fãs da cantora, a troca dos acessórios coloridos foi um dos atrativos durante a espera na fila.

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