Cultura
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Por — São Paulo

A Prefeitura de São Paulo vai desembolsar mais de R$ 20 milhões com o cachê dos artistas que se apresentarão na Virada Cultural, marcada para ocorrer no fim de semana na capital paulista. Serão realizados shows em 22 palcos distribuídos por 12 regiões da capital paulista.

O GLOBO identificou no Diário Oficial da Cidade as contratações de 243 artistas que farão apresentações musicais no festival. Desse grupo, os que receberão o maior pagamento são o sertanejo Leonardo e a cantora de axé Claudia Leitte. Serão desembolsados R$ 550 mil para que o cantor suba ao palco Arena Campo Limpo (na Zona Sul), às 17h de domingo (19), mesma quantia que será repassada à cantora para que vá à Arena M'Boi Mirim, também na Zona Sul.

O terceiro do ranking é o baiano Leo Santana, cujo cachê foi fixado em R$ 500 mil. O cantor tocará no palco Anhangabaú, na região central, onde também se apresentarão outros três artistas que estão no top 10 dos mais bem pagos: Julian Marley (R$ 360 mil), Pabllo Vittar (R$ 357 mil) e Joelma (R$ 300 mil).

A lista não contempla todas as atrações da Virada Cultural, mas só aquelas que já tiveram as contratações publicadas no Diário Oficial da Cidade (os termos firmados com Claudia Leitte e Djonga, por exemplo, só foram publicizados nesta quinta-feira). Dentre os que já tiveram os contratos publicados, são 68 artistas que receberão ao menos R$ 100 mil da prefeitura. Fora desse grupo ainda constam cantores e grupos reconhecidos, como Sandra de Sá (R$ 80 mil), Projota (R$ 70 mil) e Karol Conká (R$ 51,6 mil).

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura afirmou que os cachês "seguem o valor de mercado, e todos os artistas são contratados mediante a apresentação de três notas fiscais para garantir o máximo de lisura nos pagamentos".

A administração municipal defendeu o investimento alegando ainda que a Virada Cultural "é um dos mais importantes eventos da cidade, amplamente aprovado pela população e pensado para levar cultura, sobretudo, aos bairros da periferia, além de relevante estímulo para a economia local".

Algumas das atrações do evento haviam se apresentado também no ano passado. Segundo o colunista Lauro Jardim apurou na época, Leo Santana recebeu R$ 350 mil para vir a São Paulo em 2023, valor 30% inferior ao que a prefeitura pagará neste ano. Já o cachê do Raça Negra evoluiu de R$ 300 mil para R$ 390 mil nesse intervalo — embora o grupo formado há quatro décadas não tenha lançado nenhum álbum novo no período.

A edição 2024 do maior evento cultural público da capital paulista foi batizada de Virada Cultural do Pertencimento e da Solidariedade. O segundo termo foi incluído em razão de ações direcionadas às vítimas das tragédias no Rio Grande do Sul. Todos os locais de shows terão uma tenda para coleta de doações de alimentos, itens de higiene, roupas e cobertores, para as pessoas afetadas pelas chuvas no Sul do país.

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