Marcada para acontecer do dia 3 ao dia 12 de dezembro, a Bienal do Livro Rio confirmou a participação de importantes nomes da literatura internacional em sua programação: Valter Hugo Mãe, Julia Quinn, Mariana Enriquez, Junji Ito, Matt Ruff, Beverly Jenkins e Josh Malerman estarão na vigésima edição do evento, que acontecerá no Riocentro.
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Um dos destaques é a novaiorquina Julia Quinn, de 51 anos, responsávelo pelos sucesso "Os Bridgertons", que virou série da Netflix. O português Valter Hugo Mãe, que lançou recentemente "As doenças do Brasil", seu oitavo romance, vai participar da mesa "A nação na língua", sobre literatura e diversidade. A argentina Mariana Enriquez também deve falar sobre seu novo livro, o elogiado "Nossa parte de noite". O japonês Junji Ito e o americano Matt Ruff, mestre de mangás e quadrinhos, respectivamente, farão parte dos encontros on-line da Bienal, que neste ano terá programação híbrida. Já o americano Josh Malerman, autor de "Bird box" - que deu origem ao filme com Sandra Bullock -, participa pela segunda vez consecutiva da feira literária.
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Além dos estrangeiros, também estão confirmadas as participações de Lázaro Ramos, Fabrício Carpinejar, Gabriela Prioli, Fábio Porchat, Ana Claudia Quintana Arantes e Thalita Rebouças entre os convidados do evento. Coordenadora da curadoria da Bienal ao lado de Rosane Svartma, Letícia Pires explica que a diversidade pautou a escolha dos convidados, cerca de 140, segundo ela.
— A diversidade é importante pra gente. Esse ano estamos com um modelo um pouco diferente, existe um grupo de curadores que é propositalmente diverso entre si. Isso está dando uma pluralidade incrível. A frase que está norteando nossas mesas é: "que histórias precisamos contar a partir de agora?". Queremos falar de futuro, de esperança, de um 2022 melhor — afirma Letícia, adiantando algumas das mesas confirmadas: — O Valter Hugo Mãe, por exemplo, estará em uma mesa com o Ailton Krenak, vai ser muito especial ouvir os dois juntos. O Porchat, por exemplo, vai compor uma mesa com o Otávio Júnior, que escreveu "O livreiro do Alemão". O Otávio achou o primeiro livro dele no lixo e a vida deu voltas, ele escreveu um livro e ele ganhou um Prêmio Jabuti. A Bienal é sobre isso, sobre promover encontros, sobre escutar e acreditar.