Cultura

Sérgio Camargo diz estar 'de acordo' com chibatadas como pena para pichação

No mês passado, a Justiça do Trabalho afastou o presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, das atividades relativas à gestão de pessoas da instituição
Presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Em postagem no Twitter nesta terça-feira (09), o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, publicou um tweet em concordância com uma seguidora que afirmava que a pena para pichadores deveria ser de chibatadas.

"De acordo, minha amiga Ester Sanches. Chibatadas e multa, como em Singapura, seria uma solução. Pichadores não são 'artistas', são vândalos e marginais. Agem incentivados pela esquerda, que tudo emporcalha e destrói", escreveu.

O comentário da seguidora veio após Camargo ter postado que está em Santana, bairro da zona norte de São Paulo, para visitar a família. Segundo ele, todos os muros e fachadas do comércio estavam pichados. "Inútil pintar o muro. A pichação volta no dia seguinte. É compulsivo e doentio", escreveu na postagem.

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Afastamento

No mês passado, a Justiça do Trabalho afastou o presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, das atividades relativas à gestão de pessoas da instituição. Camargo está proibido de promover atos como nomeação, exoneração e transferência de servidores, além da contratação de empresas terceirizadas. O presidente da Palmares também está proibido de promover intimidação ou assédio pelas redes sociais contra servidores e ex-servidores da Palmares.

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Com a decisão, o diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afrobrasileira, Marcos Petrucelli, ficou responsável pela gestão de pessoas na Palmares.

A ação do MPT afirma que Camargo pratica "perseguição político-ideológica" contra servidores considerados "esquerdistas", o que incluiria o monitoramento de redes sociais .