Artes visuais
PUBLICIDADE

Por Nelson Gobbi


'Amamentação' (2021), acrílica sobre tela do artista makuxi jaider Esbell, um dos brasileiros na mosra principal Divulgação — Foto:
'Amamentação' (2021), acrílica sobre tela do artista makuxi jaider Esbell, um dos brasileiros na mosra principal Divulgação — Foto:

Adiada em um ano por conta da pandemia de Covid-19, a Bienal de Veneza anunciou no início do mês os 213 participantes escolhidos de 58 países para a seleção principal de sua 59ª edição, incluindo cinco brasileiros, o maior número de nomes do país nos últimos anos: Lenora de Barros, Luiz Roque, Rosana Paulino, Solange Pessoa e Jaider Esbell (1979-2021). Inaugurada em 1895, a mais antiga mostra do gênero no mundo será realizada entre 23 de abril e 27 de novembro e terá, pela primeira vez, representações nacionais de países como Camarões, Nepal e Namíbia.

Com curadoria d a italiana radicada em Nova York Cecilia Alemani, a Bienal de Veneza terá o título de “The milk of dreams” (“O leite dos sonhos”, em tradução direta), referência à série de desenhos posteriormente transformados em livro infantil pela artista surrealista inglesa Leonora Carrington (1917-2011). A mostra abordará questões que envolvem o homem, o meio ambiente e a tecnologia, divididas em três áreas temáticas: a representação dos corpos e suas metamorfoses; a relação entre indivíduos e tecnologias; a conexão entre os corpos e a Terra.

Na apresentação do evento, a curadora destacou que a realização da mostra é um símbolo do retorno da vida ao normal, uma vez que o adiamento da Bienal só havia ocorrido durante as duas Guerras Mundiais. “‘The milk of dreams’ não é uma mostra sobre a pandemia, mas registra inevitavelmente as convulsões de nossa época. Em tempos como este, como mostra a história da Bienal, a arte e os artistas podem nos ajudar a imaginar novos modos de convivência e infinitas possibilidades de transformação”, destacou a curadora em sua apresentação.

Imagem da série 'Poema', de Lenora de Barros Fabiana de Barros/Divulgação — Foto:
Imagem da série 'Poema', de Lenora de Barros Fabiana de Barros/Divulgação — Foto:

Além dos artistas locais selecionados para a mostra principal, o Pavilhão Brasileiro, que será assinado por Jacopo Crivelli Visconti (curador-chefe da 34ª Bienal de São Paulo, no ano passado), terá como representante o artista Jonathas de Andrade. O alagoano radicado no Recife se destacou nacionalmente com o projeto Museu do Homem do Nordeste (2013), um contraponto à instituição homônima de caráter antropológico criada por Gilberto Freyre em 1979 na capital pernambucana. O artista de 39 anos ganhou individuais em instituições como o New Museum (Nova York), Museum of Contemporary Art Chicago e Museo Jumex (Cidade do México).

Saiba mais sobre os brasileiros na seleção principal:

Mais recente Próxima
Mais do Globo

Meio-campista foi contratado junto ao Defensor-URU

Fluminense anuncia a contratação do volante uruguaio Facundo Bernal

Aliança que coloca governador de Minas Gerais e ex-prefeito no mesmo palanque tem Mauro Tramonte (Republicanos) como cabeça de chapa e Luísa Barreto (Novo) na vice

Com Zema e Kalil lado a lado, Republicanos oficializa candidatura de deputado com vice do Novo
Dino cria regras para emendas

São 254 vagas nas áreas de teatro, música, dança e audiovisual

Polo Educacional Sesc abre inscrições para cursos de artes

Aeronave Embraer 195 colidiu com pássaro após decolar em São Paulo nesta sexta-feira

A caminho do Rio, voo da Azul colide com urubu em Congonhas e é obrigado a fazer pouso forçado; veja vídeo

Final do salto na ginástica artística na Olimpíada de Paris-2024 acontece neste sábado

Notas do salto na final da ginástica artística; acompanhe resultados em tempo real