A 34ª edição da Bienal de São Paulo, que estava marcada para outubro deste ano, foi adiada oficialmente para 2021, quando ocorrerá entre os dias 4 de setembro e 5 de dezembro. Com a postergação, o evento passa a ser realizado em anos ímpares.
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Desde que foi criada, em 1951, a mostra sempre foi realizada em anos ímpares, até 1991. A partir de 1994 passou a acontecer em anos pares. Com o adiamento, também foi estendido em um ano o mandato da diretoria da Fundação Bienal, que somente terá uma nova eleição em dezembro de 2021.
Em uma live, nesta quarta-feira (1), o presidente da entidade, José Olympio Pereira, afirmou que, se a edição acontecesse em outubro, a Bienal receberia poucas pessoas. Afinal de contas, a escassez de voos, por exemplo, prejudicaria o deslocamento de artistas e visitantes.
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— Se fôssemos começar a Bienal daqui a três meses, teríamos que iniciar a montagem agora. E achamos que, ao fazer isso, colocaríamos em risco a saúde dos profissionais — destacou José Olympio.
Uma programação intermediária também está sendo elaborada, envolvendo ações educativas, digitais e de programação pública. Como parte das ações realizadas desde o início do período de isolamento social, a Fundação Bienal lançou, em maio, o site da 34ª Bienal e, em junho, a publicação educativa desta edição, "Primeiros ensaios", com três dias de encontros on-line.
Já a lista completa dos artistas participantes da próxima edição do evento deve ser divulgada apenas em março ou abril de 2021, anunciou a fundação.