Cultura

Coleção Vaga-Lume volta a publicar livro inédito depois de 12 anos

'Ponha-se no seu lugar!', de Ana Pacheco, retoma série que vendeu mais de oito milhões de exemplares desde sua criação, na década de 1970
Livros da coleção Vaga-Lume Foto: Reprodução
Livros da coleção Vaga-Lume Foto: Reprodução

RIO — Após 12 anos, a coleção Vaga-Lume volta a publicar um título inédito. Um dos principais selos voltados para o público jovem do país, responsável pela formação de gerações de leitores, anunciou o lançamento de "Ponha-se no seu lugar!", da escritora e pesquisadora Ana Pacheco. A obra é descrita como uma releitura de "O nariz" (1836), do russo Nikolai Gógol, para os tempos atuais.

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Criada nos anos 1970 e com mais de oito milhões de exemplares vendidos, a coleção Vaga-Lume foi reformulada após a venda da Editora Ática ao grupo Somos Educação. Os últimos lançamentos inéditos da série foram "Morte no colégio" (2007), de Luis Eduardo Matta, e "O mestre dos ames" (2008), de Afonso Machado.

Capa do livro 'Ponha-se no seu lugar' Foto: Divulgação
Capa do livro 'Ponha-se no seu lugar' Foto: Divulgação

Entre os best-sellers juvenis, lidos por gerações de alunos de escolas de todo o país, estão "A ilha perdida", de Maria José Dupré; "A turma da Rua Quinze", de Marçal Aquino;  "O caso da borboleta Atíria", de Lúcia Machado de Almeida; "O mistério do Cinco Estrelas", de Marcos Rey; e "Menino de asas", de Homero Homem. Um de seus títulos mais populares, "O escaravelho do diabo", de Lúcia Machado de Almeida, foi adaptado para o cinema por Carlo Milani em 2016.

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Nesta quarta, a Somos Educação promoveu o lançamento do livro no webinário "A coleção Vaga-Lume através dos tempos", com as participações de Ana Pacheco, Jiro Takahashi, idealizador do projeto, e Luiz Puntel, autor de alguns dos livros mais conhecidos da série, como "Açúcar amargo" e "Tráfico de anjos". Outro livro de Puntel para a coleção, “Meninos sem pátria”, inspirado na volta dos exilados em 1979, ganhou destaque em 2018 depois que o tradicional Colégio Santo Agostinho suspendeu o uso de livro após ser considerado "comunista" por um grupo de pais .