RIO - Em abril, a poucos meses de completar 70 anos, o cantor Raimundo Fagner será homenageado com o lançamento de “Quem me levará sou eu”, biografia autorizada, escrita pela jornalista Regina Echeverria (autora de “Furacão Elis”), que já está em pré-venda nas livrarias on-line.
Em suas páginas, ele conta sobre os duelos verbais e físicos que teve com Caetano Veloso e Belchior e abre o jogo sobre Bruno, o filho biológico que só soube que Fagner era seu pai em 2006, quando já tinha 32 anos de idade.
Em entrevista ao GLOBO, Fagner, que apoiou a luta contra a ditadura militar e o movimento por eleições livres, diz estar satisfeito com o governo de Jair Bolsonaro, candidato à presidência da República que apoiou na eleição de 2018:
— Eu acho que ele está indo bem. Essas histórias paralelas, de filho, isso não depende dele. Acho que o Bolsonaro tem escolhido pessoas que estão fazendo diferente do que vinha sendo feito, e era essa a expectativa. Ele está tocando como prometeu, como falou quer ia tocar, e alguma coisa que não dá certo no meio, de entrar alguém e sair alguém, me parecem naturais.
Em outro momento o cantor diz sentir falta da proximidade que tinha com Chico Buarque.