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Johnny Depp e Amber Heard finalizam amargo divórcio

Casal se separou em maio do ano passado em meio a acusações de agressão e chantagem
Johnny Depp e Amber Heard Foto: Reuters
Johnny Depp e Amber Heard Foto: Reuters

LOS ANGELES — O tumultuado divórcio de Johnny Depp e Amber Heard foi finalizado nesta sexta-feira, colocando fim ao casamento dos astros de Hollywood após meses de acusações públicas de violência doméstica feitas por Heard e réplicas de chantagem financeira da parte de Depp.

Documentos arquivados na corte superior do condado de Los Angeles nesta sexta-feira detalharam a separação de bens matrimoniais e um acordo pelo qual Depp, de 53 anos, pagará uma soma previamente anunciada de US$ 7 milhões a Heard, de 30. Ela disse que esse valor será doado à caridade.

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Heard entrou com o pedido de divórcio em maio, 15 meses após o casamento dos dois, e logo em seguida conseguiu uma ordem de restrição contra Depp. Segundo ela, o ator foi agressivo durante toda a relação entre os dois, o que culminou com uma discussão em maio na qual ele jogou um celular no rosto dela e quebrou vários objetos no apartamento.

O advogado de Depp nega as acusações de abuso e argumenta que Heard “pretendia assegurar uma solução financeira prematura alegando abuso”. Como parte do acordo de divórcio, Heard desistiu da ordem de restrição. Ela também abriu mão de um processo de difamação contra o comediante Doug Stanhope, amigo de Depp, que escreveu um artido acusando-a de chantagear e manipular o ex-marido.

Os papéis do divórcio mostram que Depp vai manter a posse de boa parte de seus bens imobiliários, entre eles propriedades em Los Angeles, Paris e uma ilha privada nas Bahamas. Ele também manterá mais de 40 veículos, entre carros antigos e sua coleção de motocicletas.

Heard ficará com a custódia de Pistol e Boo, os dois cães que ficaram no centro do escândalo de imigração na Austrália, quando ela usou documentos falsos para entrar com os animais no país, em 2015. Ela pretende dividir os US$ 7 milhões entre o Sindicato de Liberdades Civis dos EUA e o Hospital de Crianças de Los Angeles.