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Um dos maiores expoentes do cinema de arte do século XX, Jean-Luc Godard faleceu aos 91 nesta terça-feira (13). Ele foi um dos líderes da Nouvelle Vague, movimento que revolucionou o cinema a partir do final dos anos 1950. O impacto causado por seu primeiro longa, "Acossado", dura até hoje entre jovens cineastas. Ao longo de mais de 60 anos de carreira, Godard acompanhou as diversas fases do cinema, explorando mídias como o vídeo, o digital e até o cinema em 3D. Por sua influência no cinema de vanguarda, ganhou o apelido de God-Art (Deus da arte).
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Alguns de seus filmes mais famosos estão disponíveis para streaming no Globoplay, pelo pacote Telecine. Confira a lista:
“Uma mulher é uma mulher” (1961)
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Clássico estrelado por Jean-Paul Belmondo, Jean-Claude Brialy e Anna Karina. A dançarina de cabaré Angela luta para convencer o namorado Émile a ter um filho, sem sucesso. Determinada, ela busca a ajuda de Alfred, amigo de Émile, para realizar seu desejo.
“O pequeno soldado” (1963)
Mais um trabalho ao lado de Anna Karina. Durante a guerra da França com a Argélia, Bruno e Veronica, dois espiões de lados opostos, se apaixonam.
Veja fotos do cineasta Jean-Luc Godard
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O cineasta Jean-Luc Godard morreu aos 91 anos — Foto: Reprodução
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Cineasta tinha 91 anos — Foto: Reprodução
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Ele é clamado por obras obras como "O Acossado" e "Alphaville" — Foto: Reprodução
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Nascido em Paris, em 1930, Godard cresceu e frequentou a escola em Nyon, na Suíça — Foto: Reprodução
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Voltou a Paris após de terminar os estudos, em 1949, e começou a frequentar os cineclubes que surgiam na época na capital francesa — Foto: Reprodução
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Escreveu para a influente revista de crítica de cinema Cahiers du Cinema e defendeu desde sempre o estilo tradicional de Hollywood de fazer cinema — Foto: Reprodução
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Francês foi um dos fundadores do movimento conhecido como "Nouvelle Vague", ao lado de diretores como Truffaut, Claude Chabrol, Eric Rohmer e Jacques Rivette — Foto: AFP
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Godard deixou a sua marca na história do cinema com uma série de filmes politizados ao longo da década de 1960, aclamado por obras obras como "O Acossado" e "Alphaville" — Foto: AFP
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O diretor Jean Luc Godard sorri ao lado da atriz Cecile Camp, do filme "Elogio ao amor", no 54º Festival Internacional de Cinema de Cannes, em 2001 — Foto: AFP
“Uma mulher casada” (1964)
Em fragmentos de imagens, vemos um dia da vida de Charlotte, uma mulher casada que tem um caso com o vizinho. Desta forma, os dramas de Charlotte se misturam com discussões sobre amor e arte. Com Philippe Leroy, Macha Méril e Bernard Noël no elenco.
“Tudo vai bem” (1972)
Codirigido por Jean-Pierre Gorin, com Jane Fonda no elenco. A repórter americana Susan vai até uma fábrica de salsichas na França para entrevistar o gerente e acaba presenciando uma greve. Presa com o marido Jacques, ela discute sobre os rumos políticos do país.
“Salve-se quem puder (a vida)” (1980)
Com Nathalie Baye, Jacques Dutronc e Isabelle Huppert. O produtor de TV Paul leva a ex-namorada para conhecer a casa de campo que pretende alugar. Quando Isabelle, uma prostituta de quem Paul já foi cliente, surge no local, as histórias dos três se cruzam.
“Paixão” (1982)
O cineasta polonês Jerzy tenta rodar um documentário sobre luz e imagens na Suíça, mas o projeto começa a dar errado. Ele, então, acaba se envolvendo com Hanna e Isabelle, duas jovens locais. Com Michel Piccoli e Isabelle Huppert.
“Eu vos saúdo, Maria” (1985)
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Filme que teve sua exibição proibida no Brasil pelo então presidente José Sarney. A censura foi feita a pedido da igreja, "para assegurar o direito de respeito à fé da maioria da população brasileira". Quando a jovem Maria, ainda virgem, engravida, o noivo José a acusa de ser infiel. Gabriel, um estranho, tenta convencer o homem de que tudo faz parte do plano divino e não deve ser contestado.
