/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/3/5/I9yrrcQEyaTeDArQGbTQ/71075306.jpg)
"De partir o coração". É como Ben Affleck descreve a experiência de trabalhar em "Liga da justiça" (2017). O longa teve uma das produções mais conturbadas nos últimos tempos em Hollywood. Após diversos confrontos com o estúdio e a perda da filha, Zack Snyder acabou deixando a produção já em estado avançado, sendo substituído por Joss Whedon. O resultado final foi um filme que decepcionou fãs e crítica. Quatro anos depois, após uma onda de pedidos de fãs e dos próprios atores, Snyder lançou sua versão de quatro horas do filme.
Em entrevista à revista "The Hollywood Reporter", Affleck revelou que "poderia apresentar um seminário sobre como aquela produção não foi conduzida da forma correta". Ele destacou que ficou com o gosto péssimo na boca vendo tudo que aconteceu.
Mesmo apoiando a versão de Snyder, o ator disse que não tem orgulho pelo trabalho na produção, e fica sem saber o que dizer quando elogiado pelos fãs.
"Todo processo partiu meu coração. Foi duro. Comecei a beber muito. Lembro de estar em um hotel em Londres e pensar que era aceitar aquilo ou pular pela janela. Eu pensava, 'essa não é a vida que eu quero, meus filhos não estão aqui, estou miserável'", confessou o astro.
Nos últimos tempos, rumores apontaram que Affleck estaria cotado para trabalhar como diretor no novo universo DC desenvolvido por James Gunn, mas o ator nega veementemente essa possibilidade. "Não tenho nada contra James Gunn, mas não estou interessado", falou à publicação.
