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Por Lucas Salgado — Rio de Janeiro

Em maio de 2010, foi ao ar pela primeira vez, na BBC, a série britânica "Luther", com Idris Elba na pele de John Luther, um detetive talentoso capaz de entender com precisão as motivações de assassinos. Seu trabalho, muitas vezes, coloca em cheque a vida pessoal. Criada por Neil Cross, a série durou cinco temporadas e se tornou uma espécie de argumento para quem defendia a escolha do ator para interpretar James Bond, o que acabou não acontecendo.

Agora, Idris e Niel retomaram a parceria para resgatar "Luther", quatro anos após a quinta temporada, optando por um novo formato. "Luther: O cair da noite" traz o detetive para o formato de filme. A produção estreia hoje no streaming da Netflix. Na trama, o detetive é assombrado por um desaparecimento que nunca conseguiu resolver. Ao mesmo tempo, é alvo de investigação por nem sempre seguir as regras durante seu trabalho, o que faz com que seja preso. Detido, Luther descobre que o desaparecimento é parte de um plano muito maior de um homem misterioso que usa a tecnologia e a rede social para espalhar o pânico por Londres.

— Ao longo de cinco temporadas, acho que fizemos tudo que era possível. Não havíamos esgotado o personagem, mas o formato. Por isso nasceu a vontade de fazer algo diferente — conta Idris em conversa via Zoom. — Acho que os fãs da série ficarão felizes com o filme. Não tentamos mudar muito no tom e na natureza do personagem, mas entregamos tudo em uma escala maior.

Idris Elba retorna como John Luther — Foto: Divulgação/Netflix
Idris Elba retorna como John Luther — Foto: Divulgação/Netflix

O diretor Jamie Payne destaca a humildade e o envolvimento de Idris com o projeto. Foi o ator quem escolheu Andy Serkis para interpretar o vilão.

— Amei enfrentar Idris e todo o minuto que trabalhei neste filme. E não esperava. Quando li o roteiro, achei que seria uma experiência dura. É um personagem muito sombrio — relata Andy. — O roteiro é brilhante. Meu personagem é o fio condutor para algo muito complexo que acontece em todo mundo, que é a dark web, o deep fake, a inteligência artificial. O roteiro pega todas essas coisas que criamos e coloca sob controle de uma figura sombria. É um reflexo da nossa sociedade.

Segundo os envolvidos na produção, “O cair da noite” não será a última vez que o personagem dará as caras. Neil aponta que está sempre pensando em novas histórias e que ainda teremos muito mais de Luther pela frente.

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