Oscar 2023 não inclui Pelé em homenagem póstuma, e público reclama: 'Imperdoável'

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Como se sabe, o Rei do Futebol foi também uma personalidade da indústria audiovisual. Numa época sem internet e com a TV engatinhando, era nas capas de revista e sobretudo no cinema que as estrelas brilhavam. E não demorou para que o camisa 10 do Santos, no ápice de sua carreira, aparecesse na telona. Em 1962, ano do bicampeonato mundial pela seleção, ele fez uma participação em "O Rei Pelé", filme que reconta sua trajetória. Detalhe: o esportista tinha apenas 22 anos.

Sua atuação mais lembrada até hoje viria apenas 19 anos depois da estreia como ator. Em 1981, ele contracenou com Sylvester Stallone e Michael Caine em "Fuga para a vitória", produção hollywoodiana que hoje ganhou status de cult. A estratégia de lançamento do longa-metragem o levou até Cannes, para o festival de cinema mais famoso do mundo.

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A filmografia de Pelé inclui outras produções, como "Os Trapalhões" e o "Rei do futebol", que levou 3,6 milhões para os cinemas, além dos documentários "Isto é Pelé" (1974) e "Pelé eterno" (2004). O currículo do jogador conta ainda com participações em novelas. Numa delas, como protagonista: "Os estranhos" (1969), da extinta TV Excelsior.

"Não terem lembrado do Pelé no Oscar é imperdoável", criticou um internauta no Twitter. "Pelé fora da montagem de luto do Oscar equivale a uma declaração de guerra", revoltou-se outra pessoa no microblog. "É ensurdecedor o silêncio do Oscar sobre a morte do Pelé", acrescentou outro espectador.