"Meu nome é Bond, James Bond." Uma das mais famosas frases do cinema e da literatura não pode ser dita apenas pelo espião britânico com licença para matar criado por Ian Fleming nos anos 1950. São muitos os "James Bond" ao redor do mundo. O documentário "The other fellow", de Matthew Bauer, conta a história de vários pessoas que se chamam James Bond e como o nome interferiu em suas vidas.
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Segundo dados do governo americano, cerca de 75 mil pessoas possuem o sobrenome Bond nos Estados Unidos, sendo que 2.242 destas pessoas também se chamam James.
Bauer passou uma década reunindo seus Bonds para contar as histórias que julgava ser mais interessante, como a do homem negro que foi preso por desacato após dizer para o policial que se chamava James Bond, para só depois de 60 dias detido conseguir provar que este era de fato seu nome.
James Alexander Bond, diretor de teatro de Nova York, lembra que sempre que uma peça sua é avaliada pelo New York Times, a notícia aparece no site junto a outras notas sobre a franquia do espião. Gay, ele faz questão de romper com o imaginário de mulherengo atrelado ao nome.
Com 80 minutos de duração, o doc reúne ainda Bonds que trabalham como curador de museu, ornitólogo, político, policial, petrolheiro e pastor.
Em entrevista ao jornal "El País", o diretor Matthew Bauer revelou que queria mostrar como cada pessoa lida com o nome e também entender o peso dessa escolha sob cada um, especialmente nessa era digital.
"Há 40 anos, não importava muito se uma pessoa se chamasse assim. Agora é diferente", disse o cineasta.
O filme não possui previsão de lançamento no Brasil.